conspiracy

#2

FERRAN TORRES 📸

Enquanto eu terminava de abotoar minha calça, observei a mulher ruiva colocar seus saltos pretos. Mordi meu lábio já sentindo meu membro ficar duro novamente e respirei fundo balançando a cabeça.

— Tenho que ir. - Cecília diz pegando sua bolsa e indo até a porta.

— Espera! - corri atrás da menina e ela me olhou. — Posso te encontrar outro dia, ruivinha?

A garota abriu um sorriso ladino e concordou com a cabeça me observando de cima a baixo.

Porra, essa olhada.

— Quem sabe algum dia? - abriu a porta do quarto e saiu.

Ri fraco indo até a porta e abri ajeitando minha camisa.

— Que tal me dar seu número? - olhei o corredor e o vi vazio. Parei de sorrir observando o local completamente vazio. — Cecília? - falei meio alto.

Entrei no quarto novamente pegando meus pertences e saí indo até a recepção do motel, olhei em volta procurando a ruiva mas apenas vi a recepcionista que estava de fones de ouvidos enquanto digitava em seu computador.

— Licença. - falei meio alto e balancei a mão na frente da garota que me olhou retirando seus fones. — Viu uma mulher ruiva por aqui?

— Ela foi embora. - falou educadamente e eu concordei meio frustrado.

— Sabe se ela foi de carro? - mordi o lábio.

— Aparentemente foi andando mesmo.

— Tudo bem, obrigado. - suspirei e andei para fora do local.

Caminhei até o meu carro e entrei o ligando colocando o cinto. Comecei a dirigir para fora do estacionamento do motel de luxo, ainda estava de madrugada então estaria bem perigoso para Cecília andar por aí sozinha. Olhei atentamente cada canto de meu caminho das ruas de Barcelona, mas não achei nenhum sinal da ruiva.

Suspirei frustrado e acelerei meu carro em direção a minha casa. Minha brincadeira com Cecília havia me deixado exausto, mesmo que se eu pudesse, faria o resto da noite inteira.

[...]

Estava sentado em cima da bola descansando um pouco da partida de treino. Enquanto eu olhava pro nada, senti alguém chutar a bola abaixo de mim me fazendo cair no chão. Levantei a cabeça meio irritado e bufei já sabendo quem era.

— Ei, Pedro! Você viu o Ferran hoje? Ele parece um pouco distraído durante o treino. - Gavira diz como se eu não estivesse na frente deles.

— Sim, eu notei também. Talvez ele esteja com algum problema ou algo assim. - González falou dando ombros.

— O que será que pode ser? - Pablo coloca a mão no queixo.

— Disfunção erétil? - Pedro ri e eu os olhei.

— Perdão, rapazes. Ontem a noite foi boa demais, sabe? A mãe do Gavira sentando na minha cara enquanto a sua sentava com força na minha pica, estou até de quadril doendo. - me levantei sorrindo de lado enquanto os meus amigos me encaravam feio.