conspiracy

#11

CECÍLIA FOURNIER 📸

Eu estava sentada na mesa do escritório da casa Ferran investigando os documentos que faziam parte da minha missão. A sala estava iluminada apenas pelo brilho da luz do meu notebook - onde eu usava para fazer o relatório- enquanto vasculhava o computador de Ferran que estava ligado ao lado do meu.

Ferran estava dormindo por ser sentir meio fraco ainda pelo veneno.

Enquanto eu navegava pelos arquivos digitais, encontrei uma pasta oculta que despertou uma curiosidade. Abri o conteúdo logo ficando surpresa ao encontrar mais documentos do que eu achava que existiam. Ligavam Ferran a uma vasta rede de corrupção. Meu coração disparou, fazendo uma sensação de decepção e descrença crescer em meu peito.

A verdade estava se revelando como uma facada para mim.

Ferran realmente estava envolvido nisso?

Ferran era um homem charmoso e carismático, com uma carreira promissora como jogador. Ele sempre me pareceu honesto, mas agora as evidências eram incontestáveis, revelando que ele realmente estava envolvido na sujeira.

Imprimi tudo que estava na pasta me sentindo totalmente angustiada por realmente saber que Ferran estava envolvido.

Não acredito que esse idiota havia feito isso.

Em um ato totalmente involuntário, me levantei irritada e com passos firmes, me dirigi ao quarto onde Ferran estava dormindo, pronto para confrontá-la com a verdade.

Ao entrar silenciosamente no quarto, vi Ferran deitado, dormindo, completamente alheio. Me  aproximei, meu coração pulsando com uma mistura de amor e ódio.

Quando eu ia acordá-lo, algo dentro de mim disse que não era hora para isso. Rapidamente parei intacta ao lado da cama e o jogador começou a se remexer na cama.

Os olhos de Ferran se abriram lentamente e logo ficaram surpresos ao me ver em pé ao seu lado.

— O que houve, amor...? - sussurrou sonolento.

Mudei minha expressão para uma mais calma e molhei meus lábios.

— Nada. - sorri de leve. — Só vim conferir você... - mostrei meu beiço dando ombros.

— Ah... - ele falou concordando com a cabeça e abriu um dos braços. — Vem dormir um pouco aqui...

— Estou trabalhando. - suspirei.

— Descansa... - falou manhoso. — Já está cuidando de mim e ainda tem que trabalhar...

Observei o moreno por alguns segundos e suspirei meio derrotada.

— Tudo bem, só vou guardar meu material. - andei para fora do quarto e segui para o escritório.

Arrumei tudo que era meu e apaguei todas as evidências de que eu havia mexido em seu escritório para afins pessoais.

Conferi tudo vendo que estava em ordem, saí do local voltando para o quarto onde o moreno me esperava acordado. Retirei meus chinelos, me deitei por cima de seu braço fazendo o jogador me abraçar de lado.