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CECÍLIA FOURNIER 📸

📌 Marselha, França
2020
4 anos atrás

Entrei no refeitório junto com Penelope e Cordélia que estavam sonolentas.

Eu estava morrendo de fome e era umas três e cinquenta da madrugada, então acordei as meninas e as obriguei para vir comigo até a cozinha atacar a geladeira.

— Eu estava em um sonho tão bom com o Jaden Hossler... - a loira do trio resmungou e eu e Cordélia a olhamos.

— Você deveria ter vergonha em admitir que estava sonhando com essa cara. - falei fazendo careta.

— Não deveria nem sonhar com ele. - Cordélia abriu a geladeira e logo vimos um bolo.

Ontem foi aniversário de um dos agentes e fizeram um bolo para comemorar, aparentemente sobrou bastante.

Cordélia pegou o bolo e colocou na bancada da cozinha profissional da agência. Penelope pegou três colheres e entregou uma para cada.

— Deus abençoe o bolo. - falei e começamos a comer.

Ficamos ali conversando sobre assuntos aleatórios e falando de algumas pessoas da agência que não nos cheiravam muito bem.

— Aí, mas vocês já imaginaram se um dia pegamos um alvo gostoso? - Cordélia falou sorrindo e enfiou uma colher de bolo na boca.

— Rezo todos os dias por isso. - Penelope suspirou. — Um jogador de futebol, cantor, tiktoker, dançarino, ator...

— Eu não, vamos ter que matar mesmo. - dei ombros.

— Fala sério? Nunca quis pelo menos uma missão para se sentir uma esposa troféu? - a morena me olhou.

— Não. - falei mastigando.

— Nem um jogador? - a loira insistiu.

— Para me dar chifre? - as olhei. — Jogadores só servem para o esporte e trair, todo mundo sabe disso.

— Você é uma chata. - Cordélia fez careta.

— Agora eu irei orar todos os dias para um dia termos uma missão onde a Cecília pegue um jogador e se apaixone! - Penelope falou decidida.

— Para de me jogar praga, piranha. - resmunguei e ri lhe dando um tapa de leve.

Escutei um barulho alto e parei de rir rapidamente olhando em volta assim como minhas parceiras. Logo o barulho do alarme começou a ecoar e largamos o bolo indo até o corredor.

Alguns agentes estavam correndo e outros estavam mortos no chão. Olhei para as meninas que estavam assustadas e confusas até que Camille, a mãe da agência, apareceu segurando sua pistola.

— Vão se esconder agora mesmo! - nos olhou começando a nos empurrar para nossos dormitórios.

— O que está acontecendo? - Penelope falou assustada.

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