conspiracy

#3

CECÍLIA FOURNIER 📸

Separei meus beijos de Ferran e o moreno enfiou seu rosto em meu pescoço deixando mordidas e beijinhos molhados pela minha pele.

— Vamos para algum lugar hoje...? - perguntei fingindo uma leve respiração ofegante enquanto o moreno estava fixo em meu pescoço.

— O de sempre... - falou abafado.

Motel de novo?

Olha, eu realmente não aguentava mais ir ao motel com ele. Mesmo que seja parte de uma missão, qualquer mulher cansaria. Eu precisava progredir um um pouco.

O afastei de meu pescoço fazendo uma cara de birra e o atacante me olhou confuso por eu ter parado.

— Sempre vamos a motéis! - cruzei os braços virando o rosto.

— Mas...mas é que você nunca reclamou... - entrou na defensiva.

— Ah, mas coisa repetitivas cansam! - o olhei feio.

Observei a face de Ferran que me olhava tentando pensar em uma maneira de como me agradar.

— Podemos ir em um motel diferente do que sempre vamos, o que acha? - sorriu.

Encarei seu rosto por segundos com uma cara nada boa e logo revirei os olhos abrindo a porta do carro em que estávamos e saí batendo a porta.

Um leve drama.

Comecei a andar para alguma direção aleatório enquanto escutava a porta do carro se abrir e fechar e depois passos rápidos em minha direção.

— Ei...não... - Ferran segurou meu braço delicadamente.

— Saí. - tentei me soltar mas ele me virou logo me puxando para um beijo.

Credo.

Retribui respirando fundo e abraçando seu pescoço aprofundando o beijo. Quando a falta de ar tomou conta de seu corpo, ele se separou segurando meu rosto.

— Podemos ir para minha casa, o que acha? - sorriu. — Posso fazer um jantar e quem sabe rola uma recompensa depois?

Era isso que eu queria ouvir.

Abri um sorriso e concordei com a cabeça meio animada com sua proposta.

Finalmente iria progredir nessa missão.

— Então eu aceito. - peguei sua mão e lhe dei um selinho.

Ferran abraçou minha cintura começando a me guiar para seu carro e abrindo a porta para mim. Eu me sentia ansiosa por finalmente ir até sua casa, como uma pessoa normal, já que eu visitei a casa do Ferran por fora  todas as noites desde que pisei nesse país.

Até pensaria em invadir para sua casa é lotada de câmeras onde uma equipe vigia vinte e quatro horas e ele ainda tem o acesso em seu celular.

Marcel, nosso hacker, já estava trabalhando e estudando todo o sistema de segurança para eu poder invadir e olhar detalhe por detalhe sua casa.