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CECÍLIA FOURNIER 📸

Sorri fotografando uma família de longe enquanto estava no meu intervalo em uma sessão de fotos.

Como na minha identidade falsa eu sou uma fotografa, então realmente precisei começar a trabalhar nisso e ainda tinha que coordenar uma missão, fazer relatórios e dedicar meu tempo ao Ferran.

Preciso de férias.

Eu estava em um parque tirando de fotos de uma jovem que era extremamente linda era muito boa no ramo da fotografia. Era uma
italiana belíssima de cabelos escuros e longos com a boca carnuda, suas sobrancelhas eram bem feitas, havia pequenas sardinhas no rosto o deixando bem angelical.

E para alguém que havia acabado de sair da adolescência, havia um belo corpo.

A menina parou ao meu lado bebendo sua água e eu a olhei sorrindo, ajeitei sua roupa levemente e suspirei enquanto a menina se abanava para não suar e borrar sua maquiagem.

— Você poderia ser modelo, Celeste. - falei olhando para frente.

— Acho que eu combino mais com jornalismo... - ela deu ombros. — Faço fotos para agradar meu pai.

— Bem, também envolve câmeras. - peguei minha câmera começando a ajustá-la para o próximo take de fotos.

— Cecília! - ouvi meu nome ser chamado e olhei na direção vendo uma outra cliente minha chegar e sorri educadamente.

— Ester! - a abracei e voltei a mexer na câmera. — Chegou cedo para sua sessão...

— Estava ansiosa. - deu ombros.

Celeste observou a mulher ao meu lado e abriu um sorriso estendendo a mão para que Ester pudesse apertá-la.

— Prazer, Ester.

— Celeste. - a italiana respondeu.

Assim que estou estavam prontos, resolvemos voltar a fotografar a italiana para que eu pudesse começar meu trabalho com a outra modelo. Estava tudo ocorrendo bem até que uma gritaria começou e eu olhei para trás curiosa, já que esse parque estava sempre quieto e no máximo eram algumas crianças brincando.

Ferran, Pedro e Pablo estavam ali animados enquanto se aproximavam e eu senti meu sorriso morrer rapidamente.

O que eles estão fazendo aqui?

Olhei meus parceiros de trabalho pedindo um tempo e fui até os três homens que pareciam procurar alguém.

— O que estão fazendo aqui? - olhei os três que sorriram ao meu ver.

— Viemos te visitar no trabalho! - Ferran puxou minha cintura depositando um selinho em meus lábios.

— Por que? - estranhei.

— Não pode ver mais os amigos? - Pedro falou.

Não somos amigos.

— Só é estranho... - dei ombros.

— Caralho que gata... - Pablo falou olhando para alguma direção e eu me virei para olhar.

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