conspiracy

#17

CECÍLIA FOURNIER 📸

Hoje era o dia em que finalmente iria reencontrar Ferran.

Minhas mãos suavam enquanto observava ansiosamente a vista da janela de um táxi que eu havia pedido. Tentava não surtar de ansiedade doida para finalmente ver meu amado depois de tantos meses.

Na pasta que Cordélia havia me entregado, ela detalhou que Ferran havia se mudado e me entregou o novo endereço de sua mansão e uma foto para que eu não pudesse confundir.

Assim que reconheci a casa de Ferran de longe, uma alegria invadiu meu corpo e o homem estacionou o carro. Saí quase em um pulo e o motorista me ajudou a retirar as malas do automóvel, paguei e respirei fundo olhando a grande casa do atacante.

Um novo começo para mim.

Levei as mãos até minha barriga, fiz um carinho abrindo um sorriso enorme. Meu corpo estava dando espasmos de alegria.

Era agora.

Peguei minhas malas, andei até a grande porta da mansão e fechei meus olhos respirando fundo. Abri tomando coragem e toquei a campainha rapidamente, já que não aguentava mais ficar longe de Ferran.

Esperei um tempinho e toquei novamente, assim ouvi passos, meu coração disparou e a porta foi aberta por Ferran que estava com o rosto de cheio de olheiras.

Ele arregalou um pouco seus olhos me observando e pude sentir lágrimas se formarem em meus olhos totalmente feliz por o encontrar novamente.

Não parecia ser real.

Ferran estava mais magro, com a barba um pouco grande, não estava mais com a sua pele corada e seu olhar havia tristeza.

— Cecília...? - ele sussurrou totalmente.

— Oi... - falei no mesmo tom.

Ele negou várias vezes com a cabeça totalmente assustado pelo estava vendo logo a bateu na porta, fazendo com que eu arregalasse meus olhos.

— É alucinação... - falou baixo logo se afastando e quando ia fechar a porta, eu o impedi.

— Não, meu amor... - me aproximei segurando seu rosto. — Sou eu... - sorri.

Ferran observou todo o meu rosto totalmente perdido logo o abracei com força iniciando o meu choro. O atacante retribuiu meu abraço com força e deixou seu rosto em meu pescoço sentindo o meu cheiro.

— Meu amor... - ele sussurrou. — Você está...está...

— Eu estou viva, meu bem. - separei o abraço para olhar seu rosto. — Eu voltei para ficar com você... - sorri.

Ele abriu o maior sorriso que alguém poderia dar, segurou meu rosto logo unindo nossos lábios em um beijo que havia gosto de saudade. Abracei seu pescoço com força levantando levemente meus pés enquanto aprofundava o beijo.

Após um tempo, Ferran separou o beijo meio ofegante e encostou nossas testas. Continuei com os meus fechados apenas aproveitando o calor do moreno, mas rapidamente me afastei quando escutei um fungo.