Jardim de memórias

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Músicas recomendadas para este capítulo:
Sad girl
Hotel Cake
Alep

Todas as músicas citadas a cima, estão na playlist do livro 1

Boa leitura, mil perdões por qualquer erro ortográfico.

Pov margot

Os raios primeiros raios de sol do dia já começam a aparecer no quarto, e como já era esperado, não consegui pregar o olho depois daquela droga de bilhete.

Passei a noite toda andando pelo quarto, me perguntando quem poderia ter escrito aquele bilhete, tentando reconhecer a caligrafia, tentei até mesmo achar alguma pista pelo quarto, algum fio de cabelo, alguma pegada qualquer coisa que me desse alguma luz no meio dessa bagunça, porém não achei nada. Realmente quem fez isso fez um serviço muito bem feito, agora estou sentada na cama, relendo o bilhete pela milésima vez.

Não confie em ninguém, a mais bela rosa pode estar envenenada.

Assinado, um amigo.

O que isso quer dizer? O que isso significa? É alguma ameaça? É algum aviso? Será que isso tem algo haver com o que eu acho que vi? Isso é Alguma brincadeira de mau gosto?
O que raios isso quer dizer? Eu estou sendo traída? Isso é alguma piada?

As palavras do bilhete ressoam tão alto na minha mente que minha cabeça chega a doer.

A falta de respostas me causa uma raiva extrema, os raios de sol já indicam que são 7:30 em alguns minutos, ryle provavelmente vai vir me chamar para tomar café, ou alguma arrumadeira vai bater na porta para saber se pode arrumar os meus aposentos, ou para me ajudar a me vestir.

Será que foi alguma serviçal que deixou esse bilhete aqui?

Mas o que uma criada ganharia com isso?

Ouço leves batidas na porta, escondo o bilhete em baixo do travesseiro e vou até a porta, de início, penso que pode ser ryle ou alguma arrumadeira, mas descarto essas opções assim que sinto o clássico perfume de rosas de Astrid antes mesmo de abrir a porta.

Assim que abro a porta a vejo, ela está usando um vestido branco com um corset bordado na parte de cima, seus cabelos estão presos em uma espécie de coque com alguns cachos de seus cabelos negros caindo sobre seu rosto, em seu pescoço está usando um colar de pérolas com alguns rubis interpretando sangue, seus olhos verdes contrastam com a sua pele oliva
Ela sorri para mim e me encara com seus olhos de bâmbi, tão brilhantes como uma joia.

-Bom dia, bela adormecida, dormiu bem? Vim te ajudar a se vestir, aquelas arrumadeiras só escolhem roupas bregas.

Não digo nada

Ela nota meu semblante, provavelmente estou com os olhos inchados e com olheiras

Dou espaço para que ela entre

- entra
É o máximo que consigo dizer.

Ela entende o recado, sabe que não estou bem, que preciso de um abraço da minha melhor amiga.

Ela entra rápido, assim que ela entra, estende os braços para mim, aceito seu abraço de bom grado

Temos a mesma altura, então apoio meu Queixo em seu ombro.

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