"Eu posso fazer isso bem de boa, eu vou tomar a liderança. Eles nem sequer estão olhando para você, amor, eles estão me olhando!"
Look at me, Sabrina Carpenter.
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27 de dezembro de 1997.
Estava de frente para o enorme espelho de meu quarto analisando meu biquíni preto, havia caído bem nas curvas de meu corpo, mas ainda estava pensando se testava o biquíni Violeta.
Escutei um barulho vindo da janela e quando me virei, era Lotus, a coruja de minha mãe.
— Sai de casa faz nem um dia direito, nossa.— sussurrei enquanto ia até a janela e a abria. Fiz um carinho de leve nas penas brancas da coruja e peguei a carta que estava presa em sua pata, visualmente reconheci de cara o selo dos Mikaelson na carta, mamãe odiava ser conhecida como esposa de meu pai, ela o odiava. Só estava com ele por conta de mim e meus irmãos.
Abri a carta com cuidado e li rapidamente, era um de meus dons, e quando terminei, procurei a cadeira mais próxima de mim para me sentar.
"Morgan, aproveite seu ano novo com seus amigos e se apresse, seu pai e seu tio estão realmente aliados à Voldemort, e nãosó eles, os pais de seus amigos também. Estou indo para a Mansão Mikaelson com seus irmãos, a Mansão Malfoy não é mais segura, Voldemort e os Comensais estão aqui. Tome cuidado, meu anjo, ele sabe de você, ele sabe tudo."
Derrepente fiquei sem chão, tonta, enjoada, tudo ao mesmo tempo. A coruja ainda estava parada na janela me observando, talvez esperando que eu escrevesse algo de volta, e assim eu fiz.
Procurei pela cômoda uma caneta e um papel, e comecei a escrever em seguida. Tentei ser o mais breve possível sem rodeios, enrolei como pergaminho e prendi na pata da coruja.
— Tome cuidado no caminho.— A Coruja me deu uma olhada rápida e partiu sem demora, me deixando sozinha.
Observei por mais alguns segundos aquela carta, meu pai não era tão burro assim, mas porra, os Comensais da morte e Voldemort em nossa casa? Ele estava louco.
Eu não conseguia parar de pensar em Narcissa, mãe de Draco, certeza que ela não foi embora e de que está lá ao lado de Lucius.
Toc, toc.
— Quem é? — Perguntei.
— Lobo mau, amor. — Riddle.
Uma risada escapou de meus lábios e tombei minha cabeça lentamente para trás.
