𝐂𝐚𝐩 𝟖, 𝐔𝐥𝐭𝐫𝐚𝐯𝐢𝐨𝐥𝐞𝐧𝐜𝐞.

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"Pedro me mostrou que, amá-lo nunca seria suficiente.
Com a sua ultraviolencia...Ultraviolencia."

— Ultraviolence, Lana del rey.

— Ultraviolence, Lana del rey

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03 de janeiro de 1998.

Repousava tranquilamente na espreguiçadeira, os raios de sol acariciando minha pele enquanto o som das ondas do mar preenchia o ar com uma melodia relaxante. A brisa marinha trazia o sal e a liberdade, mas essa paz foi abruptamente interrompida pelo som de passos na areia. Draco e Adrian haviam ido até o centro comprar algumas coisas antes de voltarmos para casa, e julgando pela maneira de como caminhava até mim, eu já podia suspeitar; o peso dos passos era familiar demais, um lembrete de um passado que eu preferia esquecer.

- Pedro. - Falei sem entusiasmo, mantendo meus olhos fechados, permanecendo com os óculos. Apenas desejando que ele captasse a frieza de minha voz e me deixasse em paz

Pedro parou ao meu lado, bloqueando o sol com sua figura iminente.

- Eu sabia que estaria aqui. - Começou, sua voz carregada de confiança não bem-vinda.

Suspirei pesadamente e retirei meus óculos de sol, abrindo meus olhos e o encarando com um olhar gélido.

- E o que te faz pensar que eu gostaria de sua companhia? - Retruquei, com minha paciência chegando ao fim, e ele simplesmente sorriu.

- Você sabe que ainda me quer, vermezinho. Nós dois fomos feitos um para o outro apesar de tudo.

Me levantei, o enfrentando sem medo.

- Você não passa de uma lembrança de um erro que eu prefiro não repetir. - Falei. - Agora se me der licença, eu prefiro continuarco dia sem a sua presença.

Caminhei até o ponto onde a areia encontrava o mar, deixando que a água fria beijasse meus pés, lavando simbolicamente as últimas palavras de Pedro. Ele permanecia imóvel, me encarando, até porque, era a única coisa que ele poderia fazer neste momento.

A rejeição era um veneno que ele não sabia como curar. E eu sabia que ele havia planejado esse encontro por semanas, acreditando que poderia reacender uma chama que já havia se apagado há tempos. E agora, ele estava sozinho.

- Você sabe que me ama, Morgan. - Insistiu.

Ele se aproximou e parou em minha frente, ele estava tão perto quanto antes, podia sentir sua respiração quente em meu rosto enquanto sua expressão mudava pata um tom mais chateado.

𝙇𝙤𝙫𝙚 𝙢𝙚. (Cancelada)Onde histórias criam vida. Descubra agora