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Parei diante da porta de número treze. Estava um pouco perplexa com o que acabara de acontecer.

Dei leves batidas na porta do quarto esperando que alguém abrisse.

Uma garota um pouco mais baixa que eu, abriu a porta com um sorriso de orelha a orelha. Seus cabelos loiros eram curtos e cacheados. Ela tinha um sorriso encantador e uma aparência rústica, não parecia nem um pouco com uma vampira.

— Estava à sua espera — disse.me cumprimentando com o punho direito sobre o peito esquerdo e se inclinando levemente para frente.

Que isso? Um tipo de saudação vampirica?

Fiz o mesmo gesto que ela e lhe ofereci um sorriso amigável.

— Me chamo Mayka. É um prazer conhecê-la, Zoey — Disse ela enquanto fazia um gesto para que eu entrasse no quarto.

— Como sabe o meu nome?

— Fui avisada de sua chegada hoje cedo.

O quarto era grande e tinha lamparinas espalhadas organizadamente por todos os cantos, dando um aspecto antigo e reconfortante. Havia duas camas médias, todas bem organizadas. Um criado mudo ao lado de cada cama, dois quarda roupas e um banheiro.

— A cama da esquerda é sua — A loira diz — Tem lençóis e travesseiros dentro do seu armário — ela aponta para o armário da direita.

— Obrigada, Mayka — ela assente com um sorriso no rosto.

Estava tudo indo bem. Mayka estava me contando sobre a escola e sobre como virou vampira e acreditem. É uma história muito engraçada.

— Onde estão suas roupas? — Mayka pergunta.

— Minhas roupas? Droga, eu não trouxe nada. — mas como poderia? Nem mesmo sabia que viria para cá.

Saí de casa às pressas com medo de virar um rato de laboratório. Tom e Bill apareceram e me trouxeram para cá sem mais nem menos.

— Tem que pedir para pegarem suas coisas, Zoey. Afinal, irá morar aqui por um bom tempo. — essa fala me assusta. Por mais que eu tente aceitar, não consigo.

— Não sei se vão me deixar entrar em casa depois do que aconteceu. — digo quase como um sossurro

— Te empresto minhas roupas por enquanto. — olho para as roupas que a mesma vestia, não era nem um pouco o meu estilo, mas não posso reclamar

— Vamos, você precisa tomar um banho para ir ao refeitório — droga, será que terei que beber sangue e todas essas coisas nojentas? Urrg

— Vocês só comem carnes sangrentas e bebem sangue?

— Oh, não. Nós só poderemos beber sangue depois que do ritual de lua cheia na próxima semana — ela se aproxima para sossurrar — dizem que alguns não sobrevivem — eu gelei. Como assim não sobrevivem?

Mayka olhou para o relógio em seu pulso. Ficou por alguns segundos olhando, acredito que tenha dificuldade para ver as horas em um relógio de ponteiro, igual meu irmão.

— É melhor Tomar um banho rápido, está quase na hora do jantar — ela caminha até seu quarda roupa e o abre — Vou lhe emprestar um vestido que me deram de presente, mas não é nem um pouco meu estilo, então pode ficar.

Fui para o banheiro tomar banho. O local tinha uma aparência antiga e era iluminado por lamparinas e velas, assim como todos os outros cômodos.

Tomei um banho rápido, mas reparador, eu estava precisando tomar banho de água fria para acordar de vez.

Marked-Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora