1.2 | o vazio

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Hollywood

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Hollywood

Passo a mão na minha testa tirando o suor que escorre em meu rosto. Coração batendo mais rápido que o normal,minhas veias pulsam, sinto meu sangue ferver.

Observo a bola de vôlei sendo jogada em minha direção, vou correndo pra trás e acertar a mesma não encostar no chão.

Jogo de volta,e quando menos espero,ela vem com uma força maior. É uma velocidade absurda,que quando percebo,já estava com a mão em meu rosto. A bolada foi tão forte,que escuto um zumbido,e meu rosto formiga.

Fecho meus olhos e aperto com dor. Minha bochecha queima. Ergo a cabeça e as meninas que estavam jogando,pararam para me ver. Através da rede,reparo que Victoria está me olhando de longe e com seus braços cruzados.

Foi ela

Lanço um olhar desafiador para a mesma. Ela acertou essa bola de propósito. Oque caralhos eu fiz pra essa daí agora?

Minha vez.

Pego a bola com rapidez da mão de uma garota que estava jogando comigo. Lanço ela pra o time rival,e espero que joguem ela de volta. Para não ficar tão na cara,faço umas jogadas,sem que percebam que minha intenção é acertar a cara da Victoria.

Sem pensar duas vezes. Jogo a bola para cima,dou um pulo e saco para acertar seu rosto. Pude ver isso acontecer em câmera lenta. Acerto nem no meio do rosto dela,faço uma careta pela dor que deve ter sentido agora.

A professora apita correndo até ela. As garotas fazem o mesmo,e eu fico parada,observando o tumulto que faziam.

— Parker,você vai pra detenção.— a professora me olha com raiva.

— Oque? Ela me acertou primeiro.— me defendo.

— Isso não é uma troca,Parker.— diz levantando a Victoria do chão.— Se ela fez realmente de propósito,vocês duas vão para detenção resolver isso.

Volto a olhar para a Victoria,que está com a mão no local onde foi atingida. Reviro os olhos pego minhas coisas que estavam na arquibancadas e vou para o vestiário.

Último horário,e se eu ficar na detenção,vou ter que ficar aqui até a noite. Troco a roupa de Educação física, e fico do lado de fora com a professora que apenas está esperando a garota rebelde.

Ela finalmente sai de dentro do vestiário,e a professora pede pra segui-la. Andamos lado a lado, ignoro sua presença,e apenas olho para frente. Pelo canto do olho,posso perceber que sua cara está fechada. As vezes admiro minha coragem de enfrenta-lá,porque sua expressão facial é de pessoa marrenta,e filha da puta. Eu sinceramente se fosse outra pessoa ficaria com medo de chegar perto e fazer oque faço com ela.

— Vocês duas vão ficar de detenção nessa sala.— paramos de frente a uma porta.— Ficarei do lado de fora, para que nenhuma de uma de espertinha pro meu lado.

Bad girls forever | Sáfico Onde histórias criam vida. Descubra agora