0.1 | bagunça

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Hollywood, 16:12 PM

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Hollywood, 16:12 PM

Victoria e Maitê fazem seus últimos solos de guitarra,harmozinando minha voz com o instrumento, fazendo apenas um único som. Soltei minha voz com vontade. Sem me preocupar com a dor na garganta que me daria depois.

Estou recuperando o fôlego. Eu atingi o máximo do meu potencial vocal. Bárbara arrasou na bateria. Pude sentir que ela se entregou tudo. E a Victoria.. foi simplesmente fantástica. Nossas vozes em coral da o charme total. Ela me surpreende cada vez mais.

— Isso foi fantástico.— comento.

— Meus dedos estão doendo. Mas valeu a pena pra cacete!.— Maitê falou animada.

— Se fosse só o seu minha colega.— Victoria ergueu a palma da mão mostrando-a.

— Eu também canso,viu gente?.— olho pra Bárbara que se levanta.

— Acho que tem alguém que agora vai ter que ficar sem conversar.— Victoria diz com sarcasmo olhando para mim que apenas abro um sorriso evidentemente falso.

Colocamos todos os instrumentos no lugar da sala de música da escola. Apenas entramos na escola a tarde para ensaiar. É complicado porque não temos um lugar exato para poder ensaiar. Meu pai não pode nem sonhar que eu estou em uma banda. Na casa das meninas, não tem muito espaço para os instrumentos.

Pego uma pastilha dentro da minha mochila. Sempre levo elas nos ensaios, e não ficar tanto tempo com a garganta ruim.

Nossa banda foi criada ano passado. Bárbara e a Maitê tiveram essa ideia, e apenas chamaram Victoria e eu. No começo, a banda foi criada por diversão, para fugir dos problemas. Agora está ficando um pouco mais sério. As vezes somos chamadas para tocar nas outras escolas, cafeterias e até mesmo um bar.

Já o nome da banda, Bárbara quis homenagear Victoria e eu pela nossa relação que tempos. Bad girls forever. Não nos damos bem. Victoria não vai com a minha cara porque acha que sou uma nerd chata, a certinha, e o fato do meu pai ser dono de uma empresa, ela fala que eu sou super mimada.

Não tenho nada contra ela. Mas também não vou me forçar a ser legal com alguém que não gosta de mim. Então nossa relação é assim. Afinetadas toda hora, sarcasmo em cada palavra que trocamos.

Mas isso muda totalmente quando estamos cantado. Nossos olhares se cruzam, nossas vozes se juntam em uma só, e isso cria uma energia que não sei explicar. É como se nos entendêssemos, e nem parece que não suportamos uma a outra.

— Amiga.— Maitê se aproxima de mim na saída da escola e sussurra.— Sabe o Matthews?.— pergunta animada.

— O da nossa sala?.— pergunto de volta.

— Exato!.— abre um sorriso.— Soube que ele é caidinho por você desdo ano passado.— da um gritinho tampando a boca.

— Oque?.— franzo a testa.— Da onde você tirou isso Maitê?.

Bad girls forever | Sáfico Onde histórias criam vida. Descubra agora