Mudança de narrador - Michael Afton
Raiva, nojo e desesperança... eram estes os sentimentos que descreviam oque perturbava cada segundo da minha sanidade mental...
— O futuro parece tão incerto atualmente e um tanto imprevisível..." Comentei baixinho olhando para o nada. Na realidade eu olhava para um ponto especifico na parede, porém, para muitos esse seria o chamado "nada".
Num impulso agarrei o papel ea caneta num impulso e comecei a escrever num diário desde o ocorrido até meu momento atual e, sinceramente, eu precisava despoja-las em algum lugar pois elas a todo momento se mostravam de varias cores e formas formando um carrossel de luzes. Bom, como penúltimo capitulo começo explicando que:
Eras se passaram depois do incêndio da Freddy's Fazbear Pizza e, as vezes, as cenas traumáticas do ocorrido ainda vem para me perturbar a mente...
Eu corria, corria pela minha vida ate chegar numa porta entreaberta com um símbolo de banheiro bem no meio dela e logo entrei empurrando a porta com força e direcionando um estrondo para o lado de fora, cai de bruços na pia, o espelho daquele banheiro espelho tinha tons de cinza, quando me vi, rapidamente cai para trás olhando minha aparência em decomposição que voltava ao normal aos poucos. Tomei duas respirações profundas até ouvir o som de uma música, uma caixinha de musica, durou por volta de 10 segundos até eu conseguir ouvir a voz de Henry nos auto falantes espalhados e localizados ao teto da Fazbear.
Eu abri meus olhos, meu corpo todo está suado, e eu estava ofegante, eu havia tido um pesadelo com essas lembranças de novo.
— Até quando você vai resistir? Perguntava uma pilha de fios enrolada no chão se assemelhando a um macarrão, se assemelhando as luzes de pisca-pisca que ficam enroladas dentro de um armário de cheio de tranqueiras durante o período de 1 ano, podendo apenas ver a luz do dia todo natal. Ele estava ao lado do meu colchão velho e sujo ao chão, Era Ennard.*
— Eu já entendi, ter você por perto só me trás azar... Olhei ao redor, estávamos num beco, eu não tinha para onde ir nem aonde morar. Depois do ocorrido meu lar agora era um beco, uma quadra depois das ruínas da Freddy's.
— Você não tem nada para fazer, durma mais um pouco e apodreça, sua pele esta puro osso oque resta a você é apodrecer. Caçoava Ennard, com alguns de seus olhos virados para mim, eram muitos, espalhados pelos fios eu mal sabia em qual prestar atenção. Ennard agora tinha uma aparência patética, era difícil de levar a serio.
— Você tem razão de uma certa forma. Falei, fechando meus olhos novamente, me arrependendo amargamente de ter ouvido o robô pois teria outro pesadelo novamente.
minha pele ardia devido as brasas do fogo, eu tentava passar por cada obstáculo e tábua queimada rapidamente, mas, mesmo assim não era rápido o bastantes para eu não me engasgar com a fumaça e cinzas, a voz de Henry parecia cada vez mais brava ao alto falante, ali ele parecia estar condenando o Afton pelos seus atos e entre outras coisas a qual eu não prestei muita atenção, apenas na ultima palavra "queime, pois este será o seu inferno para sempre, seu purgatório eterno" e depois foi tocado outra caixa de musica, era de Puppet, euouvia aquela melodia, conforme minha mente ia processando de forma lenta, eu podia perceber que aquelas notas eram de certa forma agradáveis e acolhedores. Quando a fita terminou, pude ouvir uma explosão vinda nos fundos da Freddy's... Observei o desespero de todas as almas presentes ali, libertas e livres e quanto a mim, ao ver a porta de entrada da Pizzaria corri em direção a minha liberdade, minha mente de repente ficou turva e eu cai no chão, desmaiado.
Dias depois resolvi voltar para a Freddy,'s aquele material ainda ardia psicologicamente e quase me impedia de entrar no local, porém, minha determinação me fazia dar a volta e seguir meu rumo.
— Oque teria acontecido? Oque fez Henry enfurecer-se para chegar ao ponto de fazer tal ato? Era oque eu me perguntava depois de acordar em frente a Fazbear, Ao entrar na Pizzaria só pude me deparar com o corpo já carbonizado de Henry, com uma fita misteriosa e incrivelmente imune e intacta perante a tanto fogo, era como se alguém tivesse colocado ela em suas mãos recentemente. Ao tentar tocá-la descrevl-lhes agora o flashback que obtive:
um homem alto de cabelos ruivos seu rosto estava turvo, haviam também varias criancas ao seu lado e tinham sua voz de tom bem baixinho conversandl com um homem que ria, ria da cara do homem alto e das criança, ele estava sentado ao chão, vestindo uma fantasia de coelho amarelo. Apenas o homem alto de cabelos ruivos se atreveu a falar com o homem, ou melhor, gritar com ele, amaldicoando-o para sempre. O homem de repente parou de rir quando foi atingido por ondas de choques e agulhas, começando a se agonizar no chão minutos depois o ruivo cobriu o coelho amarelo com um manto branco que logo foi manchado de sangue, o homem usou o controle de alto falantes para se comunicar com as crianças que não participaram do feito e logo após, o flashback acabou com um barulho, de esqueiro caindo no chão, gerando uma explosão gigantesca.
Agarrei a fita, estava assinada por "Charlie", atrás da fita havia um desenho cujo consistia num Coelho amarelado sentado ao chão, com seus braços e pernas aleatoriamente colocados ao corpo como se estivessem sido desmembrados, talvez seria esse um sinônimo não-verbal para "quebrado" como um quebra cabeça onde deveríamos montar as peças uma por uma. Bom, Eu não era doido achar a sala do coelho e de fazer tal coisa mesmo, me desculpe "Charlie".
Olhei ao meu redor estava tudo em ruínas, mesmo assim ainda me perguntava se era tudo real ou tudo não se passava de uma mera alucinação. Eu ainda podia ouvir vozes e risadas de crianças que logo me causaram tontura até eu sair da Fazbear.
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Willry - Reconstruíndo nossas memórias
FanfictionApós perder seus 2 filhos no assassinato que ocorreu na Pizzaria Freddy Fazbear, o gerente Henry Emily leva um vida problemática à procura de um propósito, tendo que se contentar com remédios. Até que encontra um homem machucado com um passado um ta...