Chá de Casa Nova

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Pov Wanda Maximoff: 

Depois de duas semanas, com tudo pago, entramos no avião para Luisiana. Foi uma viagem tranquila quando chegamos lá, fomos buscados no aeroporto por Bucky e Clint, já que ambas as famílias estavam em uma pequena reunião nos fundos da casa de Sam e Bucky.

— Que saudades suas, Wanda! — Clint deu-me um abraço apertado quando se aproximou de mim.

— Também senti sua falta, Vovó! — Brinquei, fazendo o mesmo fingir estar irritado e me soltar parcialmente. — Bom, esses são Peter, Ithan e Carolina! Meninos, esse é Bucky e esse é o Clint!

— Olá, garotos?! Como foi a viagem?! — O Barnes puxou assunto enquanto ia levando as malas que conseguia carregar em direção ao carro.

Enquanto eles conversavam eu andava abraçada em Clint, tentando me lembrar do momento onde tudo isso deu errado, meu peito chorou por muito tempo enquanto minha boca mentia... Doía muito ainda, não sei quando vai deixar de doer na verdade... Só dói, e eu estou aprendendo a lidar com o vazio e a dor.

— Hey, gatinha! O que houve? — Pergunta Barton, fazendo um carinho no meu ombro para "acordar-me" de meus pensamentos.

— Eu só tô pensando... Queria tanto que eles estivessem aqui... — Suspirei, ele pôs a cabeça dele na minha e mais uma vez fez carinho em meu ombro.

— Eu também ruivinha... Eu também! — Respondeu com pesar, seguimos os outros, que conversavam à nossa frente, para ir ao carro. Sorri com a ideia do quanto Stark iria adorar abusar Peter na frente de todos eles, enquanto o Capitão protegeria o menino... Ou Natasha ficaria responsável pela grelha e mataria Clint por pegar sua cerveja, e Bruce tentaria apaziguar a situação, mas a ruiva só iria querer a que o gavião já havia bebido.

Senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto e logo a limpei, seguindo meu caminho. Na hora certa tudo se ajeita, só nos resta esperar.

[...]

Assim que chegamos na casa da irmã de Sam, deixando nossas malas no carro, fomos instruídos a entrar e ir direto para o quintal, onde acontecia um churrasco com musica não tão alta. Entramos e logo fomos recepcionados com beijos e abraços calorosos de todos os lados, sentindo essa extase de carinho, logo escuto Sam chamando meu nome.

— Wanda, que bom que veio! Como você está?! Estamos fazendo esse churrasco hoje e amanhã teremos o almoço de casa nova lá na nossa casa! — Falou Sam afoito e completamente animado, me dando um abraço apertado e um beijinho na testa.

— Estou bem, Sam! E você? Tudo bem, adoro passar tempo com vocês de qualquer forma! — Respondi me soltando do abraço, pondo o cabelo para trás.

— Estou ótimo! Agora venha que vou te apresentar minha irmã e seus filhos! — Disse o mesmo puxando-me pelo braço em direção a seus familiares. — Sarah, está é Wanda, ruiva conheça Sarah, a minha irmã mais velha!

— Mais velha e menos acabada que você! Olá Wanda, prazer! — A negra puxou-me para um leve abraço.

— Olá, prazer em conhecer também!

— Bom, esses daqui são meus filhos Jody e Jim, crianças, essa é Wanda! — Sarah apresenta-me a seus com um belo sorriso no rosto.

— Oi, tia Wanda! — Falaram em uníssono.

— Olá crianças! — Beijei a testa de cada uma e então fui comprimentar mais gente. Cheguei em Yelena e Bishop, a loira sorriu pra mim enquanto a morena me deu um abraço.

Apertei a mesma fortemente enquanto sorria, mal nos conhecíamos, mas ela queria me abraçar, então eu apenas deixei, pois amava abraços e sentia uma boa energia vindo dela.

— Fala, Maximoff! Como está? — Pergunta Belova segurando sua garrafa de cerveja, assim que Kate me solta.

— Eu tô bem, não tão bem quanto vocês duas, obviamente! E aí, já falaram com o Clint sobre? — Questionei baixinho, fazendo a loira rir e a morena ficar vermelha, enfiando-se no pescoço da outra. Virando sua garrafa de cerveja mais uma vez, Yelena responde.

— Ele não consegue lidar com as "crianças dele" namorando, mas está feliz conosco. Mesmo dizendo que somos novas demais para namorar, eu tenho 28 e Kate tem 26 anos, então não consigo compreende-lo! — Mesmo morando durante anos aqui, a ex-viuva negra ainda permanece com seu sotaque, o que é algo incrível para. Nunca perder suas raízes.

— E 'tu Wanda, apareceu alguém por aí? — Pergunta Sam, passando o braço pelos meus ombros, dando-me uma cerveja aberta. Viro a garrafa com as bochechas vermelhas, ponho a mão livre no rosto, escutando os presentes rirem.

— Não... Não tem ninguém! — Respondi suspirando, lembrando de Heloísa, ela nunca seria minha, mas era bom me imaginar com ela.

— Tem sim... — Falou Kate com um sorrisinho no rosto. Todos riram fazendo-me encostar o rosto no ombro de Sam, sentindo o corpo dele tremer pelo riso.

Deixo-me curtir o momento com todos eles. E então me sentia em casa novamente.

[...]

O chá de casa nova foi no dia seguinte, após sermos deixados no hotel por Clint, comemos muito e dormimos como pedras. Quando entramos na casa dos meninos, fomos recebidos por Bucky, com uma cerveja na mão e um livro debaixo do braço.

— Vocês não cansam de beber não?! — Brincou Carol, levantando os óculos escuros, ajeita a faixa de cabelo e pega sua própria caixa de cerveja do chão.

— Nunca! Boa tarde pessoas! Espero que tenham trago presentes, pois tem muita comida aqui. — Disse o moreno, abrindo espaço para passarmos. Enquanto os outros três passavam eu esperei, quando chegou minha vez, abracei o futuro Wilson, dei-lhe um beijo na bochecha e passei.

Assim que cheguei vi todos na sala, abri os braços e me agachei para os sobrinhos de Sam, dando-lhes um abraço apertado. Após soltar os mesmos e dar um beijo em casa um, fui em direção ao local onde deixaríamos os presentes, que estava bem cheia por sinal. Deixei meu presente ali e fui conversar com os outros.

— Sabe, Maximoff, percebi uma coisa sobre você, mas não precisa falar se não quiser! — Após algum tempo conversando com todos, eu e Yelena nós encontramos uma com a outra, então após alguns segundos de silêncio ela se pronunciou.

— Você fala e eu posso decidir se respondo ou não! — Falei com um sorrisinho no rosto, virando a garrafa após, sentindo o líquido gelado passando pela minha garganta.

— Você tá fodida mentalmente. Tem alguém, que quer você, mas tu não consegue se abrir. Sabe como eu percebi isso? Eu sei sua história, vejo como você se dispersa com facilidade em conversas comuns, que as vezes você simplesmente fica triste. Mas não julgo você, também sou assim, te recomendo procurar um terapeuta! Isso me ajudou muito na verdade! — Respondeu a loira, surpreendendo-me, não fazia ideia de como ela sabia de tudo isso, mas ela já foi uma viúva negra, então isso não me surpreende que ela saiba essas coisas.

Passo um tempo refletindo sobre isso, mas decidi pensar sobre isso depois e me divertindo normalmente, vejo Bucky indo abrir a porta mais uma vez. Dessa vez, quando a pessoa entrou, olhei rapidamente, mas tive que voltar o olhar.

Stephen Strange esta aqui.

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Parece que não mas voltei, agora vamos a maratona para postar tudo, bjs e até os próximos.

Capítulo Não Revisado
Palavras: 1200

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