Capítulo 13

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Babi narrando

Acordo e vejo um cabelo loiro esparramado em cima de mim.

Tento me levantar mas pelo visto a Carolina está me fazendo de cama.

Encaro o quarto em que estou. Ok, não é o meu.

Vejo roupas de homem e reconheço uma das camisetas.

Crusher.

Encaro minha roupa, não estou mais com meu vestido.

Estou com uma blusa, de sutiã e de calcinha.

E estou no quarto do Crusher.

Meu Deus, será que...

Não, não não.

Isso não pode ter acontecido.

Tiro a Carol de cima de mim e corro pro meu quarto.

Escovo os dentes, coloco um shorts e vou até a cozinha vendo o Crusher lá.

Babi: a gente transou?

O besta me olha rindo.

Crusher: oque?

Babi: acordei no seu quarto, com uma roupa que não me lembro de ter colocado. Você quer que eu pense oque?

Crusher: não, você estava bem bêbada ontem e o coringa fez você tomar banho. E como a Carol veio pra cá bêbada também, ela só se jogou na minha cama e dormiu. Como sabia que ela ia surtar acordando aqui, deixei vocês duas dormir juntas. Pra ser menos pior.

Voltan: a, e porque estou com essa roupa? - ela chega na cozinha.

Crusher: seu vestido estava todo sujo de bebida, te coloquei no banheiro pra tomar banho e dei minha blusa pra você, e o shorts você já tinha aqui.

Voltan: hum.. vai comprar pão, vou fazer café.

Ele se levanta e vai.

Babi: Carol, somos amigas né?

Voltan: somos.

Babi: desculpa me intrometer dessa forma, mas oque rolou que você e seu irmão não conversa mais?

Voltan: bom, no dia da invasão meu pai morreu, morreu porque voltou pra me buscar. E eu fiquei destruída, meu pai era um homem horrível Bárbara, mas não muda o fato de ser meu pai.

Ela coloca a água do café ferver.

Voltan: meu irmão sempre esteve comigo pra tudo, ele é a pessoa que eu mais amo no mundo. E se acontecer alguma coisa com ele, eu não vou me perdoar. Ele só está comandando o morro porque meu pai morreu, e meu pai morreu porque voltou por mim. Eu não posso perder a pessoa que eu mais amo na minha vida por aceitar uma vida assim. Não posso e não vou.

Babi: isso é hipócrita, Carol.

Voltan: oque, como assim?

Babi: se seu irmão ou seu pai estivesse correndo perigo, e você pudesse fazer alguma coisa pra ajudar. Você faria?

Ela concorda.

Babi: faria mesmo que sua vida corresse perigo?

Ela me encara em silêncio, e diz.

Voltan: faria, com toda certeza.

Continua...

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