Capítulo 48

616 46 4
                                    

Algumas horas antes..

Coringa narrando

Bak: precisamos conversar sobre um certo assunto.

Coringa: não me diga que é mais problema?

Bak: bom, isso vai muito do seu ponto de vista.

Gabriel da um trago e começa a falar.

Bak: então.. sabe o Menor?

Coringa: é, eu sei.

Bak: acho que ele está trabalhando com o Sérgio.

Meu corpo paralisa.

Coringa: oque? Porque?

Bak: diga-me se não é muita coincidência. Ele chegou duas semanas antes da gente sequestrar Bárbara. Depois disso as cargas começou a ser roubadas, localizações foram vazadas. E como que Sérgio saberia que não devolver ela?

Coringa: é, realmente faz sentido. Mas você com toda essa teoria está deixando ela ir na praia sozinha com ele?

Bak: quem disse que ela vai sozinha?

Ele me explica oque está planejando fazer.

Bak: tá comigo?

Coringa: sempre.

🌙

Estaciono a moto e passo radinho pro Gabriel.

Coringa: Bak, tô aqui.

Bak: tô aqui também.

Coringa: jaé, fica na atividade.

Vejo a Bárbara com ele na areia.

Desço da moto e me escoro na árvore.

A que ponto eu cheguei, Bárbara. Tô aqui vendo você com outro, só pra garantir sua segurança.

Ele pega na cintura dela e meu corpo inteiro formiga de ódio. Porque caralhos eu estou com ódio?

Eles entram na água, e ela parece estar muito feliz. Depois ele compra um suco de morango pra ela, e eles começam a andar.

Andar na minha direção.

Me escondo atrás da árvore e eles param bem perto de mim, porém vão mais pra frente.

Eles estão conversando alguma coisa. Não consigo entender.

Bárbara está com um semblante estranho. Bárbara está andando, andando sem ele.

Ele muda o semblante e liga pra alguém.

Menor: Sérgio? Ela saiu, foi ao banheiro. Agora!

Ele desliga e desce as escadas indo na direção oposta do banheiro.

Ligo pro Gabriel.

Coringa: você estava certo, ele está com o Sérgio.

Bak: eu estou vendo ele, mas..

Parece que o celular do Gabriel cai e eu escuto um barulho de tiro.

Meu coração para de bater por um instante.

Bak: corre, Bárbara precisa de você. - ele diz com a voz fraca e desliga a ligação.

Ela me manda mensagem e eu respondo imediatamente.

Corro em direção ao banheiro, abro várias portas. Mas não acho oque ela está.

Vejo um que é um pouco mais afastado e corro até ele.

A porta está entre aberta e tem um homem tentando apontar uma arma pra ela.

Saco meu 38 e atiro na cabeça dele.

Bárbara grita e eu tiro minha blusa, dando pra ela vestir.

Coringa: calma, linda. Eu estou aqui. - abraço ela. - nao vou deixar ninguém fazer nada a você. Você está segura.

Ela chora e eu a pego no colo, levando ela até minha moto.

Babi: como chegou tão rápido?

Coringa: te explico em casa. Temos que sair daqui.

Ligo pro Gabriel.

Coringa: bak?

Sérgio: não, não é o bak. Sou eu.

Coringa: seu filho de uma puta, cadê ele?

Sérgio: calma, ele está vivo por enquanto. Mas se ele vai voltar pra casa bem, depende só de você.

Ele encerra a ligação.

Tive que fazer outro, fiquei com de vocês

Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora