Tom Kaulitz
Eu não perdi a oportunidade e ouvi tudo que os dois estavam falando. Me senti um pouco mal pelo fato de que Bill iria falar com ela, mas eu não me aguentei, nas verdade eu nem imaginava aquilo acontecer, eu não estava preparado, na verdade sempre estou, mas não em reação a ela.
Tirei minha atenção dos meus pensamentos e vi Lourena sair pela porta, logo depois Bill. Olhei pela janela e vi que ele tentava conversar, mas ela não se importou muito e deu as costas indo embora. Bill ficou parado e depois veio pra dentro, corri para o andar de cima onde eu estava e entrei para meu quarto. Olhei pela janela e era possível ver Lourena parada com as mãos no rosto chorando, quando eu abri a porta pra poder ir até ela, ouço coisas se quebrando uma atrás da outra no outro cômodo.
Meus olhos fuzilou os movimentos de Bill, enquanto ele arremessava vidros pelas paredes, era possível ver o braço esquerdo e as mãos sangrando. Fui rapidamente até ele segurando seus braços para trás antes de ele quebrar a mesa que ficava ali.
— Me solta
E berrou querendo sair dos meus braços, forcei mais pra ele cansar.
— Bill, para
Enquanto ele forçava, ele chorava.
— Ela fez de novo Tom, ela foi embora como fez da última vez, ela nos prometeu que nunca mais iria fazer isso, e fez Tom, ela fez de novo.
Ele se abaixou perdendo as forças da perna, permaneci com os braços enrolados nos dele enquando nos sentamos no chão cheio de cortante. Ele se virou pra mim e me abraçou.
— O que eu vou fazer dessa vez Tom? Eu a perdi de novo.
Acariciei as costas dele enquanto o apertava nos meus braços, o esquentando fazendo com que ele se sentisse melhor. Permaneci em silêncio, apenas ouvindo os choros abafados dele. Não demorou muito pra que ele parasse.
— Está calmo agora?
Perguntei o soltando e fazendo ele me olhar.
— Sim
Ele respondeu secando os olhos.
— Se eu te soltar agora, você não vai voltar a arremessar as coisas né? Só nessa já se foi uns mil reais.
Eu riu
— Não Tom
Acenti e soltei ele, ele se levantou e levantei junto. Ele lavou os braços tirando o sangue e depois as mãos. Aproveitei e peguei a vassoura e varri os cacos, coloquei as rosas que estava dentro do vazo, encima da mesa. Bill saiu e voltou com a pá e um saco de lixo preto.
— Sobe e se lava
Falei pro Bill e ele me encarou.
— Só vai Bill
Ele sobe e eu fico na cozinha, limpo e jogo os vidros nos devidos lugares, depois me sento no sofá e pego o celular. Eu não queria que as coisas tivessem saído do controle dessa forma, não foi a minha intenção causar isso, mas eu não me segurei, e Lourena também não me ajudou muito.
Vou no contato dela e a ligo.
‐ oi Tom
- oi Lourena, tudo bem?
- sim Tom, e com você?
- tudo certo, então vai fazer alguma coisa agora?
- não que eu saiba! Mas por que?
- ótimo, se arruma que mais tarde vou dar uma passada aí