Depois de ter feito o acordo com a senhora Holt, fui direto para o chuveiro e após isso fui levada para a cela, assim que entrei as policiais falaram que o almoço estava sendo preparado e na hora que tocasse o sinal era para me manter em pé para ter certeza que eu não estava levando nada pontiagudo para o refeitório que pudesse ferir algum companheiro, apenas acenei com a cabeça e elas fecharam o portão, fui em direção aos meus pertences e me sentei na cama.
— Por favor, tratem muito bem a novata. – Uma das policiais fala olhando para as duas moças que estavam dividindo cela comigo
— Pode deixar Valéria, aqui ela vai se sentir segura. – A moça que estava na cama em cima da minha responde
— Bom mesmo, porque se você fizer algo como fez com a outra que entrou aqui seu destino não é a solitária. – A mesma policial fala fechando a cara
— Eu sei, meu destino vai ser a maldita injeção letal ou cadeira elétrica, pode ficar tranquila que estou ciente disto. – Ela fala revirando os olhos
— Ainda bem que sabe o seu destino, se precisarem é só chamarem. – Elas trancam a nossa cela e se retiram.
— Ei novata, tudo bem? – a moça que estava no beliche ao lado tenta puxar assunto
— Cansada apenas, e você? – pergunto cruzando as pernas na cama
— Também estou bem, qual o seu nome? – ela pergunta sentando-se na beirada da cama
— Melissa Clark. – Falo olhando as tatuagens dela
— Gostei do teu nome, muito prazer me chamo Olga Mallet. – Ela estica a mão
— Prazer é meu! – aproximo da beirada da cama e aperto a mão dela
— Ei Melissa, foi presa por quê? Você tem uma cara de quem é inocente e que nunca faria mal a ninguém. – A moça que estava deitada na cama acima da minha pergunta
— Bom, tenho vários crimes a cumprir, desde roubo até assassinato. – Falo enquanto ajeito o macacão.
— Caraca, quanto tempo você vem cometendo estes crimes e ninguém descobriu até hoje? – ela desce do beliche e se senta ao lado da Olga
— Bom, comecei quando tinha meus dezoito anos e estou cometendo até hoje, para ser mais direta são cinco anos que a polícia está me caçando. – Falo olhando para ela.
— Nossa, mas você tem algum motivo para ter criado seus próprios métodos para se manter no crime? Pergunto isso porque antes de eu começar a cometer assassinato porque eu tive uma infância bem conturbada e para aliviar esse estresse todo eu entrei para o mundo do crime. – Ela fala olhando para mim enquanto abre um pouco o seu macacão
— Eu comecei por conta do meu pai, que atualmente está sentenciado a prisão perpétua já faz cinco anos. Inicialmente, quando eu era pequena meus pais viviam brigando, meu pai chegava bêbado em casa e ameaçava minha mãe de morte todos os dias, minha mãe cansada de ver tudo aquilo e me ver chorando toda vez que eles brigavam alertou a polícia que foi em casa no momento exato que meu pai apontou uma arma para ela falando que iria atirar nela se não fizesse eu parar de chorar, os policiais agiram rápido e prenderam ele. Meus pais se divorciaram logo em seguida e fui morar com meus avós no interior dos Estados Unidos, porém com oito anos meu avô acabou perdendo a fazenda para seus jogos de cassino no qual ele assinou um termo que se ele perdesse teria que entregar a sua fazenda ao ganhador, com isso minha mãe perdeu a minha guarda porque não tínhamos onde morar, desde então meu pai tentou fazer com que eu puxasse o lado sanguinário dele e acabei sendo obrigada a torturar e matar pessoas para ajudar meu pai, quando completei meus dezoito anos ele foi preso. – Eu falo olhando para elas
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Redenção De Melissa
Storie d'amoreAté onde seu amor pode ir? Vale a pena ser preso e condenado por suas atrocidades passadas que ele terá que passar mais de 30 anos na prisão? Melissa cometeu o crime mais absurdo que ela poderia imaginar, mas ela estava disposta a mudar seus caminho...