CAPÍTULO 13: BETÂNIA

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"Pare!" gritou Bethany. "Oh Deus, por favor pare! Não aguento mais!"

Baba escorria do canto de seus lábios, e lágrimas quentes escorriam pelas têmporas. As lágrimas não eram de dor ou desconforto. Na verdade, era exatamente o oposto. Bethany não sabia quais eram as intenções do médico alienígena, mas ela sabia o resultado.

Ele estava fazendo com que ela se sentisse bem.

Bom demais.

Os dedos do médico alienígena eram muito maiores do que os de um homem humano comum, e ele tinha dois deles enfiados no fundo da buceta de Betânia, que estava praticamente chorando de excitação vergonhosa. Ela havia namorado caras na Terra que nunca encontraram seu ponto G – a maioria deles nem sequer tentou – mas esse alienígena havia se abrigado nele imediatamente, e agora ele estava acariciando-a lá com um intenso movimento duplo que enviou ondas de choque de felicidade agonizante atravessando sua pélvis.

Ele estava fazendo ela vir. Duro.

Seus dedos enluvados eram implacáveis, acariciando, acariciando, acariciando seu ponto sensível, empurrando-a através de um orgasmo alucinante para o próximo. Quantas vezes ele já a levou ao clímax? Betânia nem tinha certeza. Ela tinha perdido a conta. Ela também havia perdido toda a sensibilidade nos dedos das mãos e dos pés.

Os sentimentos que repercutiam em seu núcleo interno eram demais para suportar. O prazer era excruciante. Sua buceta sentia-se hipersensível, e estava formigando de superestimulação.

Até aquele momento, a voz de Betânia continuava a falhar. O que quer que tivesse sido naquela injeção que os homens das sombras lhe deram, era coisa forte. Ela até começou a se preocupar com a possibilidade de nunca mais conseguir falar. Mas agora, atormentada por essa avassaladora sucessão de orgasmos, sua voz foi finalmente ressuscitada.

"Por favor, parem!", gritou. "Por favor, por favor, eu não aguento. Não posso..."

Misericordiosamente, o médico careca tirou os dedos de sua buceta e a encarou surpreso. Será que ele realmente a entendeu? Não, Betânia não pensava assim. Mas pelo menos ele parecia perceber que ela estava falando, não apenas fazendo barulhos de animais burros.

Ele entendeu que ela era inteligente.

"Obrigada", desabafou Betânia.

Ela estava agradecendo a ele por parar ou por fazê-la chegar mais forte do que jamais viria em sua vida? Betânia não tinha certeza.

Por um momento, ela ficou deitada na mesa, ofegante. Seus seios nus estavam cobertos de suor. Seus mamilos eram tão apertados quanto um par de bagas maduras. Seus braços e pernas ainda estavam presos à superfície de metal, mas não importava. Mesmo que ela não tivesse sido contida, ela estava gasta demais para se mover.

Os outros alienígenas se aglomeravam atrás do médico, seus corpos roxos musculosos preenchendo o espaço apertado da sala. Seus olhos laranjas penetrantes a fitavam com espanto e admiração.

Aqueles olhos tinham visto tudo.

Eles a tinham visto chegar várias vezes enquanto o médico tinha os dedos dentro dela. Ouviram-lhe gritos de prazer agonizante. Eles tinham visto todos os sinais da excitação aumentada de seu corpo.

O rosto de Betânia esquentou de vergonha.

O líder, aquele com o tapa-olho, começou a falar. Aparentemente, ele estava dando ordens aos outros alienígenas porque eles imediatamente entraram em ação. Os quatro alienígenas cercaram Betânia e começaram a soltar as alças que a seguravam sobre a mesa.

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