CAPÍTULO 12: ZALEROS

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"Está bem," disse Zaleros. "Vamos ver com o que estamos lidando aqui."

Seus dois corações batiam loucamente, batendo contra o interior de seu peito como um prisioneiro tentando arrombar a porta de sua cela. A sobrancelha de Zaleros picou de suor. Respirou fundo, e o cheiro da fêmea encheu-lhe os pulmões, um cheiro selvagem e vivo que lhe lembrava vagamente o mar.

Zaleros estudou a estranha fenda à sua frente. Uma pequena boca vertical incrustada entre as pernas da criatura. Lábios externos rechonchudos ao redor de dobras internas mais rosadas. Havia dois buracos, um menor que o outro, embora nenhum fosse muito grande. No topo dessa fenda havia uma pequena crista vertical e uma pequena protuberância parcialmente escondida por um fino capuz de carne.

O médico não sabia por onde começar.

Depois de um momento de reflexão, ele decidiu começar com aquela bucetinha encapuzada. Com o polegar, ele puxou suavemente para trás a manga macia da pele, expondo totalmente o pequeno feixe nervoso por baixo, liso e rosa como uma baga de urum madura.

Com o dedo indicador da outra mão, Zaleros tocou a pequena nub.

A criatura gritou, e seu corpo ficou tenso.

Ele a havia machucado?

Não, Zaleros não pensava assim. O gemido suave que se seguiu foi um som de prazer, não de dor. Mas ele mal tinha tocado nela. Evidentemente, seu nubbin era altamente sensível.

Zaleros tocou-a novamente, desta vez beliscando levemente a pequena lâmpada.

A criatura alienígena ofegou e miou, seus músculos estremecendo sob suas restrições. A umidade secretou de seu buraco, umedecendo sua fenda em resposta aos dedos exploradores de Zaleros.

"Fascinante", murmurou.

Zaleros acariciou o polegar ao longo da fenda rosa da criatura, recolhendo um pouco daquela umidade. Em seguida, ele pressionou a almofada de seu polegar lubrificado contra seu botão de carne novamente e esfregou-a em um movimento circular. Ele foi extremamente gentil no início, mas gradualmente aumentou a intensidade de sua fricção. Logo a criatura estava gemendo e estremecendo sob suas ministrações.

A umidade esguichava-se do maior dos dois orifícios entre as pernas da criatura, e um grito esfarrapado estourava de seus lábios, seguido por uma série de gemidos profundos.

"Wai-OHWH!... ah... Mmmm..."

A resposta foi tão repentina e inesperada que Zaleros imediatamente vacilou para trás, orelhas achatadas. Seus companheiros de tripulação olhavam em silêncio atordoado. Enquanto isso, a criatura nua estava deitada na mesa de exame, miando e ofegante descontroladamente.

"O que", perguntou Argath, "foi isso?"

Zaleros balançou a cabeça admirado. "Estou... não tenho certeza."

Ele se moveu em direção à fenda rosa novamente. Havia algo nele que o atraía como uma atração magnética. Era uma combinação do aroma, da textura macia e da umidade sedutora.

Com os dedos da mão esquerda, Zaleros tocou aquelas pétalas cor-de-rosa escorregadias de carne e cuidadosamente as separou, dando-lhe acesso desobstruído ao buraco central. Então, com o dedo médio da mão direita, inspecionou aquele orifício, passando a ponta pela borda externa. A criatura choramingou — um som simples, nasal.

Zaleros começou a pressionar a ponta do dedo para dentro.

"Tem certeza de que isso é seguro, doutor?"

Era Argath.

"Seguro?" Zaleros perguntou. Ele estava tão focado na anatomia da criatura que quase esqueceu os outros quatro Raksha na sala com ele.

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