A primeira vez que eu te vi... 🔞

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Gente, sério! 4k de visualizações! Obrigada a cada um que leu, que releu e curtiu! A cada um que votou, mas quem comenta...quem comentou surtando, xingando, amando... não tem preço, para as comentaristas de plantão: VCS SÃO LINDAS, PERFEITAS E MARAVILHOSAS! Eu rio mto com os comentários de vcs, as manas são incríveis. Que fandom lindo! juro... hoje decidi verbalizar (escrever na vdd) um primeiro encontro deles, pois o da novela me deixou a desejar....

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Aproveitando uma viagem de negócios do pai, onde Antônio leva Irene e Petra para a capital. O todo certinho, Daniel decide dar uma festa na fazenda, com o total apoio do meio-irmão mais velho, Caio. Ele só não esperava que a vontade de cometer uma loucura esporádica, fosse o empurrão que dois corações solitários precisavam para finalmente se encontrarem.

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As risadas dos irmãos La Selva podiam ser escutadas por todo o quarteirão do centro da cidade, movimentado a essa hora. Eles riam em cumplicidade e claramente já se encontravam embriagados, mesmo sendo apenas 16 horas.

As vantagens em ser herdeiro... Pensou um Kelvin ao lado de Cândida, a velha gostava de caminhar após o sol forte baixar, para promover o bar num boca a boca para novos clientes. E Kelvin essa tarde era o encarregado de acompanhá-la.

Kelvin estava a pouco tempo na cidade, e após conseguir abrigo e emprego de garçom no famoso naitandei, e leia-se famoso da seguinte forma: um bar/restaurante para quem o frenquentasse até ás 17h e uma casa das prima após esse horário, que era o mesmo horário que a peãozada saía das lavouras. O que ele esperaria de um estabelecimento desse porte?

Exatamente: servir mesas como desculpa para atender clientes, certo?

Qual foi sua surpresa onde na primeira semana de sua chegada, um cara abordá-lo e Cândida o interromper alegando que Kelvin não era esse tipo de garçom?

Que tipo de garçom ele era então?

O que será demitido se não fizer o trabalho e ir atender as mesas! Foi a resposta da velha seguida por um tapa ardido na bunda.

Kelvin estava a dois meses na cidade vivendo de seu salário (mínimo) enquanto previa poder faturar bem mais se a toda poderosa Cândida o liberasse para fazer um ou outro programa no sigilo.

Não era como se faltasse demanda, sabe...

Na verdade ele nem sabia como fazer programa, como se sentiria e etc... mas ele sabia que precisava de dinheiro para qualquer eventualidade, e não seria do seu pagamento mínimo que conseguiria juntar um bom pé de meia.

No fundo, no fundo sabia que o real motivo era porque ele era o que menos faturava no bar, e esse único pensamento fazia seu sangue ferve de raiva! Não poder comprar o que quisesse enquanto via as meninas comprando roupas, trocando de celular, e até mesmo os presentes... ah os presentes!

Os que mais faziam os olhos de Kelvin brilharem vinham do primogênito La Selva, que era figurinha carimbada no bar, noite após noite.

- Esse aí precisa mesmo de um vale night - A velha apontou com o queixo na direção de Daniel que empurrava um barril de cerveja para a caçamba da caminhonete, que já tinha outros quatro.

Kelvin já tinha o visto pela cidade, com Caio. Mas jamais no bar. Oh, não, isso nunca.

- Em compensação o irmão já torrou todos...- Debochou num sibilo.

- Respeite o Caio, menino! - Foi repreendido - Você não sabe de nada do que esse menino passou! - Defendeu o homem.

Ah sim, muito triste crescer sem mãe...

Imagine KelmiroOnde histórias criam vida. Descubra agora