Imagine Kelmiro

A primeira vez que eu tive um amigo...

E chegando a quase 7 K visualizações e 500 votos! [Foto pra ilustrar a posição naquele ranking pq eu tenho 12 anos] E como prometido (prometido onde autora? Aqui no meu mural gata! Segue eu por aqui que vou postar mais avisos sobre a fic e as atualizações!) vos presenteio com a continuação do capítulo: A primeira vez que eu te vi...

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Dois corações solitários finalmente se encontraram. Nada será como antes na vida de Kelvin e Ramiro. Mas um se depara com a dura verdade: o outro não está pronto para viver esse amor.

E é quem você menos imagina...

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Eu disse que vinha aí... e VEIO AÍ!

Espero que se alimentem bem de Kelmiro nessa primeira semana sem eles na tv.

【Inclusive, só pras de vdd: o que acharam do último capítulo? Vamos papear nos comentários. Adorei Ramiro pegando a arma do ALS a força e acabando com os planos do vilão...a outra cena... me deixou pistola: nao sei se Kelvin realmente falaria aquilo pro rams atirar... achei incoerente...
enfim. 】

Nesse capítulo vcs vão cantar e chorar...

Igual o Kelvin e o Rams adoram fazer....

Spoiler da música: Eu vou fazer um leilão...quem dá mais pelo meu coração...

E chega!

Enjoy!

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Ramiro

Engulo a bile que somente estar naquele local me causa.

Por isso sempre o evitei.

Nunca pisei ali depois daquela noite, há mais de 22 anos atrás.

Eu, moleque de tudo com 13 anos sendo empurrado por aquelas mesmas portas vermelhas, hoje desbotadas, entrando naquele salão. O cheiro de pinga misturado a sexo.

Prendo a respiração sem ao menos perceber.

Já estou dentro do salão.

Uma mulher me pergunta o que quero.

- Cadê a dona Cândida? - Minha voz sai baixa e ameaçadora.

Lá em cima. No quarto dela.

Sinto minha visão periférica nublar.

Respiro fundo. Aguardando o cheiro me consumir.

- Vá chamá-la! - Recupero o tom forte devido a respiração voltar ao normal.

Mas não sinto o cheiro da podridão.

Sinto o cheiro... dele.

Cítrico misturado ao aroma do que imagino ser o cheiro do mar.

- Ramiro? - Sua voz me pega desprevenido - O que tá fazendo aqui? - Se aproxima de mim.

Impossível. É uma miragem. Fiquei na caminhonete até vê-lo sair com algumas das meninas. Eles sempre saem por esse horário. E eu quando posso o observo de longe.

- Kelvin - Minha voz não saí tão dura - O que ocê ta fazendo aqui? - Encaro seu rosto pálido. Seu cabelo liso, o olho com um delineado e a boca num rosa que provavelmente era batom.

Que gosto teria?

Fecho os olhos tentando recuperar o foco.

- Eu trabalho aqui né Ramiro. Sabia não?