ANA FLÁVIA
Nós optamos jantar em um restaurante perto do hotel, assim não precisaríamos nos preocupar com a hora de voltar para casa e também porque estávamos cansados demais para ir em algum lugar
longe.Agora estávamos na sobremesa, já havíamos jantado á um tempinho.
Felipe estava concentrado mechendo no seu celular e eu estava tomando meu sorvete e o observando.
Ele desvia sua atenção rapidamente do celular e me olha.
- Meu pai acabou de me enviar uma mensagem me explicando sobre o que vamos fazer amanhã no orfanato.
-E aí? - Pergunto colocando outra colherada de sorvete na boca.
- Uma van amanhã vai vir buscar nós aqui no hotel, essa van vai estar com algumas cestas básicas para doarmos á esse orfanato.
Interessente.
- Hm... E que horas ela vai vir buscar nós?
- As 08hoo.
- Entendi. - Olho para seu sorvete que ele nem havia triscado - Não vai tomar não?
Ele desvia a atenção do celular novamente e me olha confuso.
- O sorvete! - Reviro os olhos e e olha para seu sorvete que estava praticamente todo derretido na taça.
- Ata. - Ri - Não, por quê?
Bufo.
Não sei pra que ele pegou então!
- Então me dá que eu tomo. - Puxei a taça para mim e coloquei do lado da minha.
- Mas você ainda nem tomou o seu.
- Não tem problema Gustavo, eu tomo os dois. -
Reviro os olhos.****
Eu já havia acabado de tomar os sorvetes, Gu tinha ido pagar a conta e eu estava sentada na mesa distraída.
Eu estava cheia, minha vontade agora era desabotoar o ziper da calça para soltar meu bucho.
Rio com meu próprio pensamento.
- Vamos? - Gu aparece do nada me despertando dos meus pensamentos.
-Vamos! - Me levanto e ele coloca o braço por volta do meu ombro e caminhamos para fora do restaurante.
- Era impressão minha ou você estava rindo sozinha? - Ele pergunta enquanto caminhavamos.
- Impressão sua! - Minto e ele ri, atravessamos a rua e logo já estávamos na frente do hotel - Ainda bem que fomos naquele restaurante! - Falo assim que estramos pela porta do hotel.
Ele concorda comigo e aperta o botão do elevador, depois de uns segundos a porta se abre e entramos pelo mesmo.
Nós já havíamos tomado banho e agora estávamos deitados na cama.
Eu estava conversando com a Gi e a Boo pelo celular, Giana havia criado um grupo e colocado nós duas.
E Gustavo também estava concentrado no celular dele.
- Ta fazendo o que? - Ele pergunta sem me olhar.
- To falando com as meninas.
- Giana e Dani? - Desvia a atenção do celular e me olha.
- Não. Giana e Boo.
- Bem que vocês poderiam colocar a Dani no grupo. -
Volta a mecher no celular - Ela e a Bruna se dariam be... - Ele para de falar - Nossa!.O olho estranhando o motivo do "nossa".
-O que foi?
- Olha isso. - Ele me mostra seu celular.
Estava no insta, e era uma foto da Carol em um evento aqui em São Paulo. Era um evento de moda e ela estava bastante arrumada na foto.
-Ah não. - Entrego seu celular para ele - Você sabia disso? - Pergunto.
- Claro que não né. - Revira os olhos.
Era só o que faltava...
- Vamos dormir que é melhor, já está tarde e amanhã vamos acordar cedo. - Ele puxa meu celular e o guarda com o seu na comoda ao nosso lado.
- Boa noite. - Ele beija minha cabeça e passa os braços por volta da minha cintura.
- Boa noite...
****
Eu tive um pesadelo! Sonhei que nós encontravamos Carol aqui em São Paulo e ela não desgrudava mais do nosso pé.Mas isso é bem difícil de acontecer né? afinal São
Paulo é um estado e Carol pode estar em qualquer cidade desse enorme estado.- O que foi? - Ele beija meu pescoço e apoia sua cabeça no meu ombro - Desde que a gente acordou você esta quieta e pensativa...
Nós estavamos dentro do elevador descendo para encontrar a tal van que iria nos buscar.
Nós já havíamos tomado café e nos arrumado.
- Nada.
- Certeza? - Ele me vira fazendo eu o encarar.
- Sim.
A porta do elevador se abre e eu e Gustavo saimos
por ela.Faltava cinco minutos pra oito da manhã e aparentemente a van ainda não tinha chegado.
Passamos pela porta principal do hotel e ficamos ali esperando-a passar.
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No mesmo quarto | Miotela
عاطفيةDe férias da faculdade, Ana decide passar o final do ano no apartamento do seu irmão mais velho que mora no Brasil. Ana não vê Luan a mais de cinco anos desde que ele foi para o Brasil a trabalho. Luan mora no Rio de Janeiro com três garotos e uma g...