capítulo 64

2.2K 95 82
                                    

ANA FLÁVIA

Eu estava terminando de me arrumar, Giana estava me ajudando e eu tinha que admitir. Eu estava ficando linda!

- E como está meu sobrinho preferido? - Pergunto enquanto ela finalizava minha maquiagem.

- Ou sobrinha... - Ela ri e coloca o pincel sobre a mesa - Bem, nas consutas mostram que está tudo bem graças a Deus! - Ela sorri e me olha - Cara, você está maravilhosa..

Eu sorrio agradecendo o elogio.

- Eu tenho quase certeza que é um menino. - Falo com certeza.

- Bom eu quero que seja uma menina, mas não importa se vier menino, vou amar do mesmo jeito.

- Ela diz e eu sorrio.

- Já está falando que nem uma mãe, que linda... -
Falo passando meu perfume.

Ela ri e abre a porta do quarto.

-Vou deixar você terminar de se arrumar, aproveita o encontro... - Ela manda beijos e sai fechando a porta do quarto.

Eu não havia visto o Gustavo desde de manhã e eu estava sentindo falta dele.

Mas logo eu o veria e aproveitariamos muito a noite...

GUSTAVO

Eu estava acabando de sair da casa do meu pai com as coisas tudo pronta e já arrumado.

Meu pai me ajudou com tudo que eu estava fazendo e ficou super feliz por essa decisão minha.

Eu também estava feliz.

Hoje, nada e nem ninguém podia estragar minha noite e a da Ana Flávia.

- Boa sorte filho! - Meu pai fala me observando colocar o cinto.

- Obrigada pai! - Sorrio e ele assente.

Me despeço dele e ligo o carro já partindo para o restaurante onde tudo aconteceria.

Toco no meu bolso verificando se as alianças ainda estavam ali e por sorte estavam. Supiro aliviado.

Eu estava ancioso... Já iriam dar 19hoo da noite, Ana provavelmente já estaria chegando.

Olho para o buquê de flores ao meu lado e automaticamente sorrio imaginando Naflávia o segurando.

Meu pai havia contratado alguns músicos para tocar hoje a noite músicas específicas que eu queria.

O restaurante estava até que movimentado e enquanto Ana não chegava, milhares de pensamentos negativos rodeavam minha mente.

O que me acalmaria agora era um trago de cigarro.

Suspiro... Eu precisava me controlar.

Será que eu fui muito mal educado em não ter buscado Ana em casa?

Não!

Por que se não estragaria a surpresa e não haveria graça.

Bufo.

Resolvo mandar uma mensagem para ela perguntando aonde ela estava.

Estou chegando...!

Sorrio e suspiro aliviado.

Eu só a havia visto de manhã e eu estava morrendo de saudades dela.

Hoje eu só queria passar a noite deitado e agarradinho com ela, sem malicia e sem nada.

Na minha frente havia uma taça com água, bebo um pouco para me acalmar e assim que coloco a taça na mesa novamente uma voz soa á minha frente.

- Oi Gustavo!

Não...
Levanto meu olhar e encontro Carol a minha frente, totalmente arrumada e com um sorriso cínico nos lábios.

- O que você faz aqui Carol? - Meu tom de voz soa mais alto e ela apenas dá de ombros.

- Conhecidencia do destino isso! - Ela coloca sua bolsa em cima da mesa e se senta ao meu lado pegando nas minhas mãos.

O que ela estava querendo com isso?

- Carol me solta, eu não quero te machucar...

Seu olhar vai ao buquê de flores ao meu lado e logo volta para mim.

- Estou vendo que você está esperando alguém. -
Ela fala tristemente mas ainda com as mãos na minha.

Ela não queria soltar.

- Sim, e eu acho que você sabe quem é!

- Sei.

- Então por favor me solta, ela já deve estar chegando e se me ver assim com você... Enfim, não te devo satisfações Carol! Estou tentando manter a calma com você mas você não colabora.

Ela suspira.

- Calma Gu, deixa eu falar primeiro.

Respiro fundo.

- Fala Carol.

-Você sabe que desde nós nos conhecemos eu comecei a gostar de você e logo me apaixonei, nós tinhamos algo antes de a Ana chegar Gustavo e não tem como você negar, por mais que você tente... E meu sentimento ainda não mudou Gustavo, eu ainda sou completamente apaixonada por você e ver você com outra pessoa me machuca, me machuca saber que que podia ser eu não a Ana... - Ela solta minhas mãos e suas mãos vão para o meu rosto - Gustavo eu te amo e nunca vou deixar de te amar! - Ela fala por fim e sou surpreendido com seus lábios colados ao meus.

Não!

Empurro ela me separando do beijo.

- Carol você é louca? Por que você fez isso?!

Ela sorri satisfeita e olha para a frente.

Levanto meu olhar e olho para onde ela estava olhando.

Ah não...

Ana Flávia.

Seus olhos estavam cheios de lágrimas, e ver ela assim partiu meu coração.

Ela não falou absolutamente nada, mas apenas seu olhar marcado com decepção me machucou... Ela se vira rapidamente e sai dali.

- Olha o que você fez porra! - Grito com Carol e a empurro saindo dali e indo atrás de Ana.

No mesmo quarto | MiotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora