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🚨 Alerta Tema sensível.

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Desci do táxi apressada, passei pelos portões da mansão Choi com facilidade. Não era minha primeira vez aqui. Mas Eu estava nervosa e ainda trêmula.

— Senhorita Cast quanto tempo!

Esbocei um sorriso para funcionária simpática que me atendeu.

— Não faz tanto tempo assim, Ceci!

Ela sorriu.

— Entre, sente-se aqui no sofá. Deseja que eu chame alguém?

Assenti.

— Augusto.

— Vou fingir surpresa. — Ela sussurrou e depois atuou. — Ah, que surpresa. Eu nem imaginava, vou chamá-lo agora mesmo.

Acabei rindo, Oque fez meus ombros se relaxarem e ela sair satisfeita. Minutos se passaram, minutos que se pareceram horas. Encarei os quadros daquela sala enorme. Todas em família, Gus bebê, Gus com os amigos, Gus no palco. Podia-se ver o quanto eles o amavam.

— Senhorita Kimberly? Oque faz aqui a essa hora da noite?

Me levantei do sofá em um pulo.

— Carmen.

Ela era a última pessoa em que eu desejava ver. 

— Não respondeu minha pergunta. — Ela sempre dispensou gentilezas quando Gus não está perto.

— Não que seja da sua conta mas, já que estou em sua casa tem o direito de saber. — Murmurei segurando forte a bolsa contra o peito. — Vim ver o Gus.

— Vocês não terminaram?

Pisquei várias vezes.

— Foi Oque ele disse?

— foi isso que pareceu pra mim, desde que vocês se conheceram ele mal para em casa. Nem aparece em nossos jantares em família.

— Posso te garantir que isso não é minha culpa. — Retruquei.

A loira em minha frente cruzou os braços em seu elegante macacão de mangas longas e cinto caro.

— Oque queria falar com meu filho.
Mulherzinha abusada.

— Desculpe a grosseria, mas só desrespeito a ele.

Seus lábios se curvaram.

— Oque ele viu em você? — Ela caminhou em minha direção e se sentou no sofá próximo. — Eu realmente não consigo entender, tá, tudo bem que você tem uma certa beleza senhorita Cast. mas é totalmente desleixada. Suas roupas são sempre largas de um jeito exagerado, e seus cabelos parecem sempre desarrumado. — Ela massageou o queixo. — Eu realmente não consigo entender.
Mordi meus lábios me controlando.

— Não vim aqui ouvir suas ofensas.

— Ofensas? A, não, não Querida. Não me leve a mal, isso não chegou perto de uma ofensa vindo de mim.

Se isso não foi uma ofensa tenho medo de descobrir o que seja. Fiquei olhando o lugar por onde Ceci passou esperando por notícias.

— Augusto não está em casa. — A mãe dele disse depois de um tempo encarando uma revista.

 (Des) sintonizados.Onde histórias criam vida. Descubra agora