Wagner Moura
Depois do Natal, no dia seguinte fui a praia com meus filhos e a Sandra, eles pediram tanto, insistiram tanto porque estavam sentindo falta da areia da praia e da água salgada do mar do rio de Janeiro, que eu e Sandra decidimos trazê-los.
A parte boa disso tudo é que separamos em paz e não brigados, ela continua me tratando bem e eu a tratando bem também, os nossos filhos continuaram não desconfiando de nada.
A Sandra e eu combinamos de contar para eles depois do réveillon porque será o nosso último réveillon em família. E depois disso eu vou procurar a Alice. Eu estou morrendo de saudades, queria que ela estivesse aqui comigo, só nós dois curtindo a praia do arpoador.
— O pai, vamos jogar bola? — diz o bem, meu filho mais velho, segurando uma bola de futebol.
— Bora! — disse sem hesitar, levantando da cadeira de praia e indo jogar com ele.
Fazia algum tempo que não jogava bola com ele e com os outros dois, que se juntou a nós no meio da partida.
O Bem era do time do Salvador e o José era do meu time, jogamos com vontade e garra. Salvador e o bem deixou José fazer um gol, ele ficou muito feliz e veio correndo até a mim, me abraçou. Eu o abracei de volta, num abraço forte cheio de amor, depois eu soltei e voltamos a jogar.
Jogamos por bastante tempo, deu tempo de eu e os meninos suar bastante. Depois nos jogamos no mar, nadamos juntos por alguns longos minutos.
Eu sai do mar passando a mão no cabelo, indo em direção a nossa tenda e sentando na cadeira. A Sandra não tirava o olho do celular.
Será que ela tem outro homem? Algum amante e eu não sei? Pensei comigo, automaticamente fechando a cara.
— Existe algo mais interessante do que a praia, aí no seu celular? — perguntei curioso.
— Pra que quer saber ? — diz ela, guardando o celular.
— Não, nada. Eu só acho engraçado, você vem pra praia pra ficar no celular — disse gesticulando e cruzando os braços quando termino de falar.
— você tá com ciúmes?! — perguntou ela, curiosa
Eu não disse nada, apenas neguei com a cabeça sério, e ela riu.
— Eu não acredito que você está com ciúmes, agora que a gente separou?
— Eu não tô com ciúmes! Você pode fazer o que quiser da sua vida, eu não ligo. — disse sem olhar pra ela.
— Tá bom Wagner maniçoba, vou acreditar em você.
Sandra falou voltando a me ignorar e pegar o maldito iphone.
Eu não estava com ciúmes, apenas estava curioso, queria saber com quem ela conversava ou olhava tanto. Ela nunca foi de perder tanto tempo no celular.
Ignorei ela e fui até um quiosque.
— irmão, me vê uma caipirinha de limão. — disse e o rapaz logo me reconheceu como sempre.
Trocamos um papo bacana, ele me entregou a caipirinha e continuamos conversando por mais alguns segundos, depois voltei para lá.
CNN Brasil.
Wagner moura é visto curtindo a praia no Rio de Janeiro nessa terça-feira insolarada.
Conferir imagens.
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Conexão | Wagner Moura
FanfictionUm certo dia uma jovem moça recebeu uma proposta de emprego de uma pessoa milionária, a jovem jamais imaginaria quem fosse e o que aconteceria depois. - Plágio é crime. - De autoria minha, não aceito adaptações. - Votem bastante! (Através dos votos...