CAPÍTULO 10

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Pov SN

— Eu não sei o que dizer sobre isso — diz Weens claramente confusa.

— Que tal começar explicando o porquê desse livro estar na biblioteca — digo cruzando os braços.

— Eu mantive ele na biblioteca, mas eu não sabia que a escritura que há nesse livro ofendia você e sua família, sinto muito por isso — fala começando a folhear o livro em suas mãos.

Wednesday e Enid estavam no canto, elas não ousaram se intrometer no assunto.

— Não peça desculpas, apenas retire ele da biblioteca — falo saindo do dormitório.

Nem me dei o trabalho de saber o porquê da Weens estar no dormitório falando com a Sinclair e a Addams. Corri para a floresta o mais que consegui, parando em frente a um grande lago, aquele livro me trouxe lembranças do passado, lembranças que doíam tanto, tal passado que tentei esquecer por tanto tempo, mas falhei.

Me sento na beira do rio, abraço meus joelhos, aquelas lembranças, aquilo doía, doía muito, e em meio a toda dor, permiti-me chorar a beira daquele rio, tantos anos, tantas décadas sem derramar uma única lágrima, e agora por causa de uma volta ao passado me encontro chorando. Como posso ser tão forte e insensível a frente de outras pessoas, mas quando estou sozinha a única coisa que sei fazer é derramar lágrimas nas sombras?


*Lembrança on*

Era 1918, estava a caminho de Nevermore, era um dia chuvoso, o clima era bom, frio, mas não tão frio, o suficiente para não sentirmos o mínimo de calor. Estava levando meu irmão mais novo para conhecer Nevermore, seu sonho é estudar aqui, sinceramente não sei porque, mas de acordo com ele, quando completasse seus 16 anos viria pra cá sem exitar.

Ele tem apenas 9 anos, mas mesmo assim pensa com grandeza para seu futuro, tenho orgulho dele, ele é meu irmão caçula, é meu dever apoia-lo em suas decisões, mesmo eu não compreendendo-as.

— Diego — Chamo o menino ao meu lado.

— Sim? — ele fala para que eu continue.

— Está animado para conhecer a tal Nevermore? — pergunto a ele que me olha sorrindo largo.

— Sim, muito — fala animado pulando no banco do automóvel, rio de seu entusiasmos.

Logo atravessamos o portão do internato, saimos do quarto, andamos pela escola, exploramos vários cômodos, esse lugar era incrível, tinha uma estrutura nobre, cada corredor tinha seu detalhe, Diego ficava encantado a cada passo que dávamos, era bom ve-lo feliz, ver ele se divertindo, não tinhamos muito tempo pra diversão, não depois dos últimos acontecimentos.

— Olha por onde anda esquisito — olho para trás, um menino de cabelos platinados e olhos verdes, usava um terno preto, aparentava ter 17 ou 18 anos, ele tinha esbarrado em meu irmão.

— Ei, não fala assim com meu irmão caso não queira ter seu pulmão retirado — falo para menino.

— Não preciso nem perguntar, são Dráculas, ótimo, mais uma aberração para o mundo — fala debochando.

— E eu não preciso perguntar o seu, cabelos platinados, jeito arrogante e ignorante, você é um Weens — falo pra ele, que se aproxima de mim.

A love for tree ( Wenclair and SN G!P )Onde histórias criam vida. Descubra agora