CONCLUÍDA |
Min Yoongi nunca teve muitas ambições em sua vida, gostava de música e de cozinhar, coisas simples lhe abria um sorriso sincero. Preso dentro de casa durante o dia, por possuir uma rara doença que o impossibilita de sentir a luz do sol...
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Tenha uma boa leitura!
#umsolparamim
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Assim que senti os braços de Hoseok me envolverem, me puxando para mais próximo de seu corpo, não consegui resistir e simplesmente deixei que todas as lágrimas que eu havia segurado antes se derramassem pelos meus olhos. Senti-as quentes enquanto rolavam desesperadamente pelo meu rosto, trilhando um caminho até repousarem delicadamente em nossas roupas.
Minha respiração estava pesada, doía inalar o ar até os meus pulmões enquanto eu chorava desesperadamente, porque tudo que eu mais queria era tirar de dentro de mim essa dor incômoda que sentia. Era desesperador, agoniante, como se rasgasse a minha alma, me rasgasse por completo. Envolvi meus braços em sua nuca e senti quando ele me puxou para mais perto ainda, colando totalmente os nossos corpos, enquanto me permitia chorar em seu pescoço.
Não me importei com ninguém que passasse ao nosso redor, não importei para o que iriam achar ou para o que iriam dizer, tudo que eu queria era permanecer assim; abraçado a Hoseok, sentindo o seu cheiro adentrar por minhas narinas, mesmo que não fosse a intenção, me acalmando os poucos.
— Yoonie, vai ficar tudo bem. Se acalme.
Ouvir a voz de Hoseok tão próxima assim, fez meu corpo estremecer me fazendo cair na realidade de que ele realmente estava aqui, de que não era um sonho. Tudo que eu quis nesses últimos dias foi esquecer que um dia conheci Hoseok, esquecer da sua risada calorosa, da sua voz acolhedora, no entanto, agora estando aqui em seus braços, eu não conseguia me manter firme porque tudo que eu queria era continuar assim, continuar em seus braços e esquecer de tudo ao nosso redor. Esquecer de qualquer dor que havia se instalado sobre mim, esquecer das minhas fraquezas, esquecer dessa doença.
Respirei fundo e me afastei dele minimamente, levando minhas mãos ao meu rosto e limpando os resíduos de lágrimas que aos poucos iam diminuindo. Não ousei olhar para Hoseok, meu rosto deveria estar ridiculamente vermelho e eu não queria que ele me visse assim e percebesse o quanto eu me sentia fraco. No entanto, Hoseok segurou delicadamente na lateral de meu rosto, virando-o minimamente para que meu olhar se cruzasse com o seu, nossos lumes se encontrando demoradamente e enviando aquela corrente elétrica pelo meu corpo sempre que nos olhávamos, e eu nada disse, apenas senti com afinco o carinho singelo que ele fazia em minha derme, seu polegar indo de encontro aos cantos dos meus olhos e recolhendo cada gotícula que ainda insistia em descer.
— Tudo bem? — Ele perguntou, suas mãos quentes ainda repousavam na lateral do meu rosto delicadamente.
Ter Hoseok assim, nem um pouco abalado com as minhas palavras ou com o choro repentino que não consegui controlar, não era bem o que eu esperava. Por fim, assenti em um menear leve.
