CONCLUÍDA |
Min Yoongi nunca teve muitas ambições em sua vida, gostava de música e de cozinhar, coisas simples lhe abria um sorriso sincero. Preso dentro de casa durante o dia, por possuir uma rara doença que o impossibilita de sentir a luz do sol...
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Assim que Hoseok passou a subir as escadas para o segundo andar do ônibus, eu o segui, logo buscando os números vinte e cinco e vinte e seis de nossas poltronas. Deixamos nossas malas sobre o bagageiro na superfície superior e nos acomodamos no estofado das poltronas. Hoseok pediu para que eu sentasse próximo a janela, porque dizendo ele por ser a minha primeira vez viajando eu tinha o direito de ficar próximo a janela e observar toda a paisagem do lado de fora, enquanto ele sentou próximo ao corredor estreito.
Após me acomodar, observei o interior do ônibus rapidamente, as luzes acesas me fizeram notar o quanto o veículo era bonito e por incrível que pareça, bastante confortável. As pessoas passavam por nós conversando e sorrindo, algumas carregavam travesseiros de pescoço e se acomodavam em seus lugares confortavelmente.
— Vocês são amigos? — Nas poltronas à nossa frente, um casal já com a idade levemente avançada, sorriram para mim quando me pegaram olhando para eles. A pergunta do senhor pegou Hoseok e a mim de surpresa, o mais novo principalmente, já que ele estava perdido em seu próprio mundo mexendo na bolsa sobre o seu colo.
Retrai o meu sorriso, porque aquela pergunta me deixou apreensivo por dois motivos: eu não sabia o que responder, ponderando que o que eu tinha com Hoseok era um pouco além de uma amizade, sabia disso, no entanto, não se enquadra em namoro e nem em apenas amigos. E também, tinha medo.
As pessoas são preconceituosas e maldosas.
— Acho que amigos não é a palavra certa. — Hoseok se adiantou em responder, se virando para mim rapidamente e piscando em minha direção. Pegou a minha mão e deixou um beijo singelo, apenas um leve encostar de lábios sobre minha derme.
Senti meu rosto se esquentar, as bochechas flamejando denunciando o fato de que aquilo havia me deixado um pouco tímido, e eu odiava quando essas coisas aconteciam, me fazia perceber o quanto Hoseok me afetava, o quanto ele me tinha nas mãos.
Um sorriso bonito se alastrou pelo rosto do Jung, iluminando-o completamente.
— Está vendo, eu disse que eles não eram apenas amigos. — O homem tornou a dizer, olhando para a mulher que permanecia nos encarando.
Ela sorriu afetuosa, seus olhos tinham um brilho sincero.
— Vocês ficam bonitos juntos. — A senhora que eu supus ser a esposa do senhor disse gentilmente, seus olhos se iluminaram quando viu nossas mãos entrelaçadas. — Não liguem para os olhares maldosos que receberem durante a caminhada da vida de vocês, o amor não escolhe sexo e nem gênero. — Após sua fala, seus olhos ainda se mantiveram sobre nós e entendi que ela queria transparecer algo a mais, algo que ficou apenas estampado em seu olhar. No entanto, não pronunciou.
