CONCLUÍDA |
Min Yoongi nunca teve muitas ambições em sua vida, gostava de música e de cozinhar, coisas simples lhe abria um sorriso sincero. Preso dentro de casa durante o dia, por possuir uma rara doença que o impossibilita de sentir a luz do sol...
Oii meu amores, como estão? Prontos para mais um capítulo?
Boa leitura!
ps: esse capítulo pode conter cenas que causem gatilhos
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A primeira noite em minha casa após ganhar alta, no primeiro dia de dezembro e exatamente dois dias após ter terminado com Hoseok, Jimin dormiu comigo, o que eu achei extremamente necessário. E bom, depois de tanto tempo sem me ver na necessidade de precisar manter a luz do quarto acesa, eu a mantive, porque sei lá, tinha a sensação de que as sombras do escuro iriam me engolir caso apagasse.
De qualquer forma, eu não consegui dormir, a minha mente simplesmente não desligava por mais que eu estivesse com sono, cansado e que as minhas forças tivessem devidamente esgotadas de toda essa situação.
— Você está bem? — Meu amigo perguntou, deitado ao meu lado enquanto eu recebi um carinho de sua mão em meu cabelo.
Tentei sorrir, mas simplesmente não consegui. Não dá, tudo que aconteceu nesses últimos dias tem virado uma avalanche de sentimentos, pesando dentro de mim e me fazendo perceber que a qualquer momento transbordaria. E se transbordar?
É claro que a vida não é um bolo de morango como eu achava que fosse quando era mais novo. A vida é uma merda, de algumas pessoas ainda mais fedidas que as outras, mas ainda assim uma grande merda. Só resta saber se você vai continuar nessa merda ou se vai tentar sair de alguma forma.
Eu quero sair, juro que quero, mas é tão difícil. Por que essa situação é tão dolorosa?
— Acho que eu não tenho mais lágrimas para chorar. — Meus olhos ardiam de uma forma que me deixava tremendamente irritado. Virei de lado, puxando os braços de Jimin sobre o meu corpo. — Pode me abraçar? Está fazendo frio.
Não sei se realmente estava fazendo frio ou se era apenas eu e meu estado frágil praticamente implorando por um conforto quentinho. Mas de qualquer forma, assim meu amigo fez, seu corpo atrás do meu me envolveu entre os braços. Era bom ficar assim com Jimin, não havia malícia e nem segundas intenções, apenas o carinho e o amor que ambos nutriam um pelo outro.
— Vai ficar tudo bem, hyung. — Ele disse, sua voz se arrastando até chegar em meu ouvido e me fazendo fechar os olhos com um pouco de força. Sentindo a ardência das lágrimas que eu tanto tentava segurar.
Sinceramente, estou tentando pensar que realmente vai ficar tudo bem. Mas, sei lá, às vezes eu só não consigo evitar tais pensamentos intrusivos.
— E se não ficar?
— Eu estarei aqui com você.
Suspirei pesadamente, sentindo a minha garganta seca.
