📍Favela da Rocinha - Rio de Janeiro.
+16|| "Ela tem o jeito que me faz pensar que o mundo ainda tem valor e que o amor faz sentido."
ɪɴɪ́ᴄɪᴏ: 06.01.24
ᴛᴇ́ʀᴍɪɴᴏ: 00.00.00
Isabelly: Foi muito bom, eu estava com muita saudades do meu papai, foi bom ficar com ele. — Sorrio beijando sua bochecha.
— E seu papai tá bem? — Ela assente enquanto come os morangos e eu suspiro. — E você sabe se ele vai voltar?
Isabelly: Ele não falou disso, tia. — Concordo — Eu acho que você e o papai deveriam namorar pra você poder ser a minha mamãe. Eu sei que tenho a vovó e tia Lua, mas eu queria você pra ser a minha mamãe. — Olho pra ela sorrindo.
— Oh, meu amor! — A abraço forte — Eu e o seu pai namorarmos é complicado e difícil, porque mal nos conhecemos. — Suspiro — Mas isso não quer dizer que eu não queira ser a sua mãe, eu ia amar.
Isabelly: É sério? Então você vai ser a minha mamãe?
— Se você quiser, claro que sim, pequena. — Ela sorri.
Isabelly: Obrigada, mamãe! Eu te amo muito! Eu tô muito feliz! Tenho que contar pra todo mundo que agora eu tenho uma mamãe, inclusive pro meu papai. — Dou risada querendo chorar com a sensação no meu peito.
— Eu também te amo muito. Agora é melhor eu te levar pra sua vó, ela deve estar morrendo de saudades de você. — Ela concorda animada.
Desço as escadas e vejo o Terror assistindo TV e a Raissa jogada no sofá.
Terror: Vai pra onde, Ísis?
— Levar a Vitória pra vó dela. — Ele concorda sério.
Terror: Oi, Vitória, vai falar comigo não? — Ela fica calada — Teu pai vai pra cá quando?
— Ela não sabe, Terror. — Ele me olha sério.
Terror: Vai logo e não demora, o Leozin vai acompanhar vocês. — Assinto sabendo que não tenho escolha e vou subindo o morro de mãos dadas com a minha filha.
[...]
Rosa: A vovó tava com tanta saudade de você, meu amor! — Beija ela e a mesma ri.
Isabelly: Vovó, sabia que agora eu tenho uma mamãe? — Fala animada.
Rosa: Como assim? — Pergunta preocupada — Quem?
Isabelly: A mamãe Ísis! — Aponta pra mim e posso ver a expressão da dona Rosa suavizar. — Ela aceitou ser minha mamãe.
Rosa: Sério?! Quem bom, meu amor. Vai lá ficar com a tia Luana pra eu conversar com a sua mãe. — Vitória vem até mim, beija minha bochecha e sai.
— Olha dona Rosa...
Rosa: Já te falei pra não me chamar de dona, Ísis. — Concordo.
— Desculpa. Então, eu não esperava esse pedido da Vitória, foi repentino, mas...
Rosa: Tá tudo bem, querida! — Sorri e toca no meu ombro — Eu sei que mesmo comigo e com a Luana, a Isa sente falta de uma mãe, e é isso que você sempre foi pra ela. Mais cedo ou mais tarde isso ia acontecer, e tá tudo bem.
— Obrigada, Rosa. A Vitória é a pessoa mais importante pra mim, eu amo a idéia de ser a mãe dela. — Sorrio — Mas será que o pai dela não vai se importar?
Rosa: Tenho certeza que não, fica tranquila. Não vejo a hora do meu filho voltar e por esse morro na linha. Queria tanto você como minha nora. — Dou risada abraçando ela.
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