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— Ísis 🤍

— Então, como foi a sua viagem, meu amor?

Isabelly: Foi muito bom, eu estava com muita saudades do meu papai, foi bom ficar com ele. — Sorrio beijando sua bochecha.

— E seu papai tá bem? — Ela assente enquanto come os morangos e eu suspiro. — E você sabe se ele vai voltar?

Isabelly: Ele não falou disso, tia. — Concordo — Eu acho que você e o papai deveriam namorar pra você poder ser a minha mamãe. Eu sei que tenho a vovó e tia Lua, mas eu queria você pra ser a minha mamãe. — Olho pra ela sorrindo.

— Oh, meu amor! — A abraço forte — Eu e o seu pai namorarmos é complicado e difícil, porque mal nos conhecemos. — Suspiro — Mas isso não quer dizer que eu não queira ser a sua mãe, eu ia amar.

Isabelly: É sério? Então você vai ser a minha mamãe?

— Se você quiser, claro que sim, pequena. — Ela sorri.

Isabelly: Obrigada, mamãe! Eu te amo muito! Eu tô muito feliz! Tenho que contar pra todo mundo que agora eu tenho uma mamãe, inclusive pro meu papai. — Dou risada querendo chorar com a sensação no meu peito.

— Eu também te amo muito. Agora é melhor eu te levar pra sua vó, ela deve estar morrendo de saudades de você. — Ela concorda animada.

Desço as escadas e vejo o Terror assistindo TV e a Raissa jogada no sofá.

Terror: Vai pra onde, Ísis?

— Levar a Vitória pra vó dela. — Ele concorda sério.

Terror: Oi, Vitória, vai falar comigo não? — Ela fica calada — Teu pai vai pra cá quando?

— Ela não sabe, Terror. — Ele me olha sério.

Terror: Vai logo e não demora, o Leozin vai acompanhar vocês. — Assinto sabendo que não tenho escolha e vou subindo o morro de mãos dadas com a minha filha.

[...]

Rosa: A vovó tava com tanta saudade de você, meu amor! — Beija ela e a mesma ri.

Isabelly: Vovó, sabia que agora eu tenho uma mamãe? — Fala animada.

Rosa: Como assim? — Pergunta preocupada — Quem?

Isabelly: A mamãe Ísis! — Aponta pra mim e posso ver a expressão da dona Rosa suavizar. — Ela aceitou ser minha mamãe.

Rosa: Sério?! Quem bom, meu amor. Vai lá ficar com a tia Luana pra eu conversar com a sua mãe. — Vitória vem até mim, beija minha bochecha e sai.

— Olha dona Rosa...

Rosa: Já te falei pra não me chamar de dona, Ísis. — Concordo.

— Desculpa. Então, eu não esperava esse pedido da Vitória, foi repentino, mas...

Rosa: Tá tudo bem, querida! — Sorri e toca no meu ombro — Eu sei que mesmo comigo e com a Luana, a Isa sente falta de uma mãe, e é isso que você sempre foi pra ela. Mais cedo ou mais tarde isso ia acontecer, e tá tudo bem.

— Obrigada, Rosa. A Vitória é a pessoa mais importante pra mim, eu amo a idéia de ser a mãe dela. — Sorrio — Mas será que o pai dela não vai se importar?

Rosa: Tenho certeza que não, fica tranquila. Não vejo a hora do meu filho voltar e por esse morro na linha. Queria tanto você como minha nora. — Dou risada abraçando ela.

 — Dou risada abraçando ela

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Química Bandida - [PAUSADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora