📍Favela da Rocinha - Rio de Janeiro.
+16|| "Ela tem o jeito que me faz pensar que o mundo ainda tem valor e que o amor faz sentido."
ɪɴɪ́ᴄɪᴏ: 06.01.24
ᴛᴇ́ʀᴍɪɴᴏ: 00.00.00
Saio do banheiro com uma toalha enrolada na cintura, depois de tomar banho.
Visto uma roupa rapidão e desço pra cozinha pra tomar um café.
Preparo um pão com queijo e presunto e tiro um suco de laranja da geladeira começando a comer.
Mando uma mensagem rápida pra Luana, pedindo pra ela não esquecer de chamar a Ísis pra ir almoçar na casa da mãe hoje.
Eu quero muito ver a minha garota, eu preciso dela.
Hoje é domingo e Kael me garantiu que chegar no máximo quarta. Essa porra tem que acabar logo, quero assumir minha mulher pra todos, só como minha.
Termino de tomar café é sigo para a boca. Preciso ver como estão as coisas nesse tempo que passei fora. Também quero trocar uma ideia com o Jotapê sobre ele assumir o comando.
Depois vou direto pra casa da coroa, morrendo de saudades dela e da minha filha.
[...]
Jotapê: Ih, carai! Então quer dizer que tu era maluco pela Ísis esse tempo todo e ela por ti?
— Meio que isso... — balanço a cabeça.
Jotapê: Que papo de maluco, eu sabia que tu não era muito certo, mas a Ísis... essa é nova! — dou risada.
— Mas eu não te chamei aqui pra isso.
Jotapê: Fala aí então, pô.
— Eu quero que você assuma o comando do morro. Não hoje, daqui a uma semana, mais ou menos. Você sabe que eu não posso ficar. O Terror até cuidou bem, mas ele é um cuzão e claro que vai morrer.
Jotapê: Porra, irmão, papo reto? — assinto — caralho, é claro que eu quero, uma honra, pô.
— Que bom que aceita, não tem pessoa melhor pra fazer isso pra mim. Agora bora meter o pé lá pra coroa, tô ligado que tu vai também. — ele concorda, sorrindo.
[...]
Rosa: Eu estava com tanta saudade de você, filho. Achei que não iria voltar mais.
— Quê isso, mãe, lógico que eu iria voltar, eu sempre volto. — sorrio e beijo a sua testa.
Isa: Papai! — vejo a minha garotinha correr e pular no meu colo.
— Já tá enorme, o pai quase não te aguenta mais, filha. — ela ri e eu encho seu rosto de beijos.
Isa: Eu estava morrendo de saudades de você.
— Eu também estava morrendo de saudades de ti, pretinha. — Ela Ela me abraçando.
Isa: Trouxe presente pra mim?
— Claro que trouxe sua interesseirinha, mas só depois, tá bom? — ela concorda.
Isa: A gente vai pra casa ou eu vou ficar aqui na vovó?
— Tu vai pra casa comigo, tá bom? — ela assente.
Isa: A mamãe daqui a pouco chega, você já viu ela? — assinto.
— Ela te disse que vem?
Isa: Escutei ela falando com a tia Luana pelo telefone que vinha.
Ela continua falando sobre a Ísis e logo a porta se abre, com a mesma passando por ela.
Isa: Mamãe! — grita correndo até a minha mulher. — você demorou!
Ísis: Desculpa, meu amor, a mamãe se enrolou um pouco. — beija minha filha e eu sorrio com a cena.
Isa: Vou avisar a vovó que você chegou. — Ísis assente e ela corre pra cozinha.
— Vem aqui! — Falo sorrindo pra ela e bato no meu colo pra ela sentar. A mesma sorri e vem.
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