— Ísis 🤍
Chegamos no portão da casa e eu bato, a Raissa deve estar aqui.
Ninguém responde e eu vejo que está aberto. Subo pro quarto em eu ficava com o demônio do Terror e vou pegando todas as minhas coisas.
Coloco todas as minhas roupas e meus pertences nas malas. Deixo apenas as coisas dele. Não vou levar mais nada, além das minhas coisas. Dele eu não quero nada.
Barão: Pegou tudo? — Assinto.
— Vamos, a Vitória tá sozinha em casa, não gosto quando ela fica só. — Ele ri.
Barão: Minha mãe quer que a gente vá almoçar lá, ela chamou a galera toda. Segundo ela, é pra comemorar que estamos juntos finalmente. — Dou risada.
— Sua mãe é um ícone.
Barão: Vou ir descendo com as malas.
— Vou levando as pequenas e mais leves pro carro. — Ele concorda e eu desço com duas malas pequenas, levando até o carro.
Igor guarda duas malas no fundo e volta pra pegar as outras.
Antes que eu possa me virar para entrar pra casa de novo, alguém puxa meu cabelo.
Raissa: Sua desgraçada, é tudo culpa sua! — Grita, chorando e puxando meu cabelo.
— Me solta Raissa, tá louca?
Raissa: Eu te odeio! Você destruiu a minha vida, tirou a oportunidade do meu filho ter um pai. Ele morreu por culpa sua! — Me empurra no chão, me batendo.
— Raissa, você tá grávida, eu não quero ter que te bater, é melhor você me soltar!
Raissa: Me bate então, desgraçada! Se você não bater, eu te mato. — Continua batendo no meu rosto.
Puxo o cabelo dela pra trás.
Raissa: Aí, meu cabelo! Sua covarde!
— Ué, você não pediu? Agora aguenta!
Me levanto e subo em cima dela, a enchendo de tapas no rosto.
— Grávida apanha na cara, sua vadia!
Raissa: Alguém me ajuda! Eu tô grávida e ela tá me batendo! — Grita, chorando.
As pessoas passam, mas ignoram.
— Você tá pagando por tudo que você me fez passar. Você inventava mentiras pro Terror me bater, você via tudo e adorava.
Raissa: Eu te odeio! — Continuo batendo no seu rosto, até sentir alguém me puxar.
Barão: Quê isso, porra? — Me passa pra trás dele.
Raissa: Barão, eu tô grávida e ela tá me batendo.
— Você que veio me bater primeiro, sua nojenta! Você tava pedindo!
Raissa: Você tem que cobrar ela, eu tô grávida.
Barão: Cala a porra da boca, Raissa! Amor, o que aconteceu? Ela tá grávida!
Raissa: Amor? Claro! Por isso cê tá com essa marra, tá dando pro chefe, tava traindo o Terror!
Barão: Vai calar a boca ou quer apanhar mais? — Ela fica calada.
— Eu tava guardando as malas e ela veio me batendo, dizendo que a culpa do Terror ter morrido era minha. Depois falou que se eu não batesse nela, ela me matava.
Raissa: Mentira!
Barão: É o seguinte, Raissa, mete o pé pra casa. Não vou te cobrar por tu tá grávida, peitando mulher minha, caralho, tá achando que tá onde? Se eu ver tu procurando briga com a Ísis, tu vai apanhar feio, tá ligada? — Ela assente.
Raissa: Tudo culpa sua! — Dou dedo pra ela, rindo.
Barão: Mete o pé pra casa! — Ela sai correndo. — Se alguém te encher o saco, fala diretamente comigo.
— Tá bom, amor.
Barão: Tu é minha mulher, geral tem que te respeitar. — Assinto e entramos na casa para pegar o resto das coisas.
Vejo Raissa no sofá e ignoro.
9,85 mil visualizações e 176 comentário em toda história, vou ter que colocar metas para publicar capítulos agora.
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Química Bandida - [PAUSADA]
Ficção Adolescente📍Favela da Rocinha - Rio de Janeiro. +16|| "Ela tem o jeito que me faz pensar que o mundo ainda tem valor e que o amor faz sentido." ɪɴɪ́ᴄɪᴏ: 06.01.24 ᴛᴇ́ʀᴍɪɴᴏ: 00.00.00