Capítulo 32

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Narração Por Elena Katherine Statham

Rio de Janeiro, Brasil

Dezembro 25, Domingo

O vejo colocar o nosso filho dentro do berço e nunca poderia imaginar que iria ter tanto cuidado ao embalar o sono de um bebê muito pequeno nos seus braços fortes. Seus olhos levantam de encontro com os meus pela primeira vez desde que entrei no quarto e meu coração não para de bater muito acelerado no peito fazendo as minhas mãos gelarem. Fecho a porta e seus olhos descem pela minha boca e para minhas coxas como se quisesse devora-las.

— Como conseguiu...? — Sou interrompida de continuar com a pergunta com a sua aproximação, lembro daquele bilhete com a inicial do seu sobrenome

— Explodi a casa, só que eu não estava dentro dela — Responde se aproximando cada vez mais e respiro fundo nervosa

— E a sua mãe? — Pergunto e o vejo negar rapidamente

— Passei meses longe de você e a única coisa que quer saber é sobre esses desgraçados —Responde tocando meu rosto irritado e fecho os olhos com o seu carinho

— E o que você quer falar? — Pergunto abrindo os olhos com os seus lábios perto demais dos meus, mesmo estando muito tranquila fico apavorada ao imaginar alguém fazendo algum mal para nós

— Só quero matar a saudade de você, menina — Jason segura meu quadril empurrando para o seu, abraço seus ombros beijando seus lábios e eu acho que nunca senti tanta falta até sentir o seu corpo quente junto com o meu

— Também preciso de você, tentei te esquecer mas não consegui — Digo beijando seu rosto até chegar em seus lábios finos novamente

— Você enlouqueceu a minha cabeça — Responde deslizando a alça do vestido fazendo o mesmo cair sobre os meus pés

Deitamos na cama comigo por cima, ainda estou com o sutiã da amamentação e não posso retirar por nada. Esfrego na sua intimidade de calcinha em um vai e vem gostoso. Suas mãos grandes agarra meu quadril se sentando e retiro sua camisa fina e branca suada. O seu corpo quente não é apenas tesão, e sim o calor que o Brasil nos proporciona. Não é o frio congelante de Londres ou Paris. Com as pontas dos dedos toco seu abdômen e vou rastejando até seus ombros fortes, me assusta conseguir sentir seu sangue pulsar. Meus lábios tocam os seus e beijo cada cantinho da sua boca, trocamos de lugar com o Jason agora por cima e o vejo retirar sua calça. Nossos lábios se encontram novamente com tanta calma enquanto nossas intimidades se esfregam em um atrito delicioso fazendo a minha cabeça despencar para trás gemendo seu nome.

— Jason, por favor — Imploro para me fazer dele novamente, de novo, e de novo, seus lábios encostam delicadamente no meu pescoço

— Vou meter tudo em você, meu amor — Sua voz grave soa em meus ouvidos e estamos pelados finalmente, e como o Jason promete o que diz

Sou preenchida com força e arranho suas costas por ainda doer mesmo que isso tenha se repetido inúmeras vezes, o seu quadril se meche devagar até começar a acelerar. Toco a sua nuca beijando seus lábios, suas mãos rastejam entre minhas coxas subindo para os meus cabelos os segurando com força. Jason tampa a minha boca para não gemer alto ou até mesmo gritar o seu nome.

(...)

Levanto da cama no mesmo segundo que o Anthony começa a chora, abaixo a alça do sutiã da amamentação e fazendo assim o seu choro cessar. Sinto olhos castanhos grudados no meu corpo, viro meu rosto e sua atenção estar voltada completamente para nós dois. Estar deitado na cama com as costas escorada na cabeceira completamente pelado e sem nenhum lençol para lhe cobrir. No minuto seguinte o vejo se levantar completamente desnudo e se aproximar beijando os meus ombros, seus olhos sobre o nosso filho. Os dois se olham por breves segundos até Anthony fechar os olhos e dormi mamando.

— É admirável ver você assim — Responde chamando a minha atenção enquanto volto a colocar o meu loirinho de volta no berço

— Como assim? — Pergunto vestindo uma camisola e voltando a se deitar na cama com Jason ao meu lado

— É admirável ver você sendo mãe, é algo que eu sempre sonhei em ver você sendo mãe, mãe dos meus filhos — Responde sussurrando sobre os meus lábios me fazendo sorri

— Quando você chegou ao Brasil? — Pergunto sem ter a mínima ideia como o Jason chegou aqui, faço um carinho no seu peito forte

— Cheguei no dia que o nosso filho nasceu, e eu não podia aparecer para você sem antes ter certeza que vocês estavam seguros — Responde e deito com a cabeça em seu peito

— Como conseguiu escapar da explosão? — Pergunto muito curiosa

— Eu mesmo coloquei a casa para explodir, é por isso que vocês não poderiam estar lá e nem se quer na mesma terra que aquele desgraçado — Responde com raiva aparente

— E como vamos ter certeza que ele não escapou também? — Pergunto apreensiva sobre aquele assassino

— Porque eu explodi os miolos dele com as minhas próprias mãos — Responde convicto e eu não desejo a morte para ninguém, mas tenho tanta raiva do Steven por matar o meu pai

— Desculpa tantas perguntas, só tenho medo de acontecer alguma coisa com a gente — Digo ainda apavorada por uma pessoa ainda estar viva

— Você merece saber de tudo, e o porque não matei o meu irmão antes — Responde e nego

— Já sei o porque, se você matasse o seu irmão, a sua mãe nos mataria — Digo e antes que o Jason possa concordar comigo escuto batidas na porta do quarto

— Mãe, chegamos — A voz da Ava soa do outro lado da porta e levanto da cama com pressa para ela não abrir a porta do quarto ainda

— Não diz nada, agora não — Jason sussurra e passo pela porta confirmando com um aceno

— Gostaram do papai Noel? — Pergunto e percebo que Ares sorri animado em confirmação, mas Ava dar de ombros sem importância

— Foi legal — Responde e confirmo beijando a testa dos dois

— Fechem tudo por favor, estou cansada — Digo e Ava confirma sem pestanejar, volto para o quarto e percebo que os dois demoram apenas quinze minutos antes de se recolherem

— Devo ir embora antes do sol nascer — Jason chama a minha atenção e franzo as sobrancelhas, não acredito no que estou ouvindo

— Como assim ir embora? — Pergunto confusa e assustada com as palavras, não posso mais ficar sozinha com três criança, preciso de apoio

— Não posso ficar nessa casa com vocês, vou ficar por perto — Responde olhando em meus olhos se levantando da cama catando suas roupas no chão

— As crianças vão amar ver você, é Natal — Digo ainda sem acreditar ao ver o Jason vestir suas roupas, um short até os joelhos na cor bege e uma blusa de mangas longas branca quase transparente

— Amor, é melhor ir embora — Responde terminando de se vestir

— É sério isso, vamos viver assim, com você indo embora e sabe se lá quando volta — Digo cansada, respiro fundo tentando controlar as minhas palavras

— É melhor assim

— Não vou viver assim, vai embora e não volta mais, assim sigo a minha vida em frente com os meus filhos — Digo o que penso e o que o meu coração sente

— Como é que é? — Jason pergunta se irritando e estou pouco me fodendo com a sua irritação ou se não gostou do que ouviu, pra mim chega

— Jason, vivi a minha vida presa na casa dos meus pais e depois na sua, estou livre agora, se você quer ficar comigo você fica aqui comigo, se não, vou viver a minha vida — Digo olhando em seus olhos

— Não posso ficar, ou vocês vão ficar correndo perigo — Responde e eu consigo sentir a sua preocupação, mas se a Alice não estiver sabendo onde a gente estar e assim podemos viver as nossas vidas aqui

Jason abre a porta e Ava estar do outro lado apavorada e aliviada ao mesmo tempo.








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Gente, esse é o penúltimo capítulo desta história, estar terminando para começar outras estórias bem legais. Beijoooooo

O Lobo SolitárioOnde histórias criam vida. Descubra agora