Born to be

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Os olhos violetas estavam curiosos, enquanto sorria de forma cativante e sedutora.
A sua frente, um rapaz de fios negros estava com um sorriso tão malicioso, que chegava a cortar sua garganta.
Os olhos do homem eram como duas jabuticabas, lindas e redondas.
O homem acompanhava um loiro alto -mas não tanto quanto o próprio de fios negros- de braços fortes.

Apenas depois de três taças de vinho que Minho, o prostituto, descobriu que o homem de fios negros era um acompanhante de luxo que assinou a carteira com este homem loiro.
Enquanto a música tranquila do fundo tocava, Minho percebia que estava cada vez mais deslocado.
O loiro, vulgo Christopher, se mostrou indiferente o tempo inteiro, enquanto por outro lado, Hyunjin, vulgo o acompanhante, se mostrava interessado e espontâneo, porém em momento algum tirava o sorriso malicioso da face.

Era claro, ele queria a si, queria seu corpo, queria toca-lo, isso ficou ainda mais exposto quando os dedos grandes acariciaram sua coxa grossa por cima da calça jeans preta extremamente apertada, justamente no enorme rasgo proposital da peça que usava.

Ele podia fazer isso, pelo visto o homem permitia, porém em momento algum foi explicado seu papel ali.
Desde quando um milionário chamava um prostituto para um restaurante caro, só para seu acompanhante de luxo testar cantadas e encanta-lo com seus olhos afiados? Era surto, certeza que era.

– Posso saber seu nome? – o loiro finalmente mostrou interesse em algo, o olhando como se fosse uma espécie superior a si.

– Lee Minho. – o castanho respondeu, sorrindo em sequência – E qual seriam seus nomes?

– Por que eu deveria dizer? – o loiro rebateu, parecia cético, arrancando um erguer de sombracelhas vindo do prostituto.

Ah, então seria assim?

– Eu preciso saber o nome que devo gemer a madrugada toda, meu caro. – Minho respondeu, o veneno do sarcasmo escorrendo de seus lábios.

– Ah, claro. – o loiro levantou a sombrancelha em puro escárnio – Este é Hwang Hyunjin, meu acompanhante a mais de três anos.

Ótimo, o loiro sequer queria dizer seu nome, porém o Lee sabia quem ele era, não precisava de muito para reconhecer o homem milionário famoso por acabar com a 'Romannel e criar a 'Pandora.

Christopher Bang era extremamente famoso, parecia que ele estava indignado consigo por perguntar qual seria o nome do mesmo.
Mas não teria problema, ele poderia jogar este jogo com um milionário.

– Hwang Hyunjin é um nome aconchegante, gosto como ele soa nos meus lábios. – o castanho comentou, conforme flertava descaradamente com o homem de fios negros – Gostaria de uma bebida por minha conta? Ou quem sabe queira pular direto e comer sua sobremesa?

Hyunjin pareceu por um instante vacilar a postura, suas bochechas foram tomadas pelo rosa forte de seu rubor, enquanto suas orelhas estavam vermelhas de vergonha.
Não esperava por esse comentário com um duplo sentido tão forte.

– Vamos logo nos retirar daqui, eu já gostei de você. – o Bang sorriu, pelo visto era difícil para ele tirar um rubor descente do rosto do próprio acompanhante.

Em passos lentos, caminharam para o carro estacionado no lado do restaurante, os seguranças logo trataram de entrar no carro preto que havia atrás daquele Fusca.

Sério? O milionário tinha um fodido Fusca?
Podia ser pior, se fosse um Monza, certeza que Minho iria zomba-lo eternamente.

Ao entrar no carro, não pode deixar uma risada escapar, era um carro claramente passado, talvez o homem se considerasse rústico ou colecionador.

Assim que Hyunjin e Christopher entraram, o carro foi ligado, dando início a viagem que demoraria mais do que esperado.
Com um cafuné, a cabeça do castanho foi levada ao colo do Bang, diretamente ao pau exposto do mesmo.

Então era isso? Queria que chupasse enquanto dirigia? Mas era louco mesmo! Porém quem disse que iria negar algo?

Com um sorriso zombeteiro, lambeu aquela extensão com gosto, chupando aquela cabeça gorda com toda sua vontade.
O sabor amargo corrompia sua boca, porém não iria reclamar, estava bom.
Seus dentes foram raspados suavemente sobre a pele sensível, assim como sua saliva escorria a baldes naquele pênis grande e gordo.

Seria empalado, com toda a certeza do mundo.

Quando sentiu o membro que mamava pulsar, o largou com um "Ploc" molhado, sorriso com o resto de pré-gozo pingando de seus lábios.

– Devo quicar no seu pau até desmaiar, Bang Christopher? – o jogo foi entregue, ele não mentiria para sempre, obviamente ele conhecia o homem milionário.

O loiro por sua vez riu, não era possível um rapaz tão estúpidos assim, tão descarado. Nem Hyunjin era assim consigo, não faria sentido para si.

– Okay – sussurrou rente ao ouvido do Lee com seu sotaque carregado – Quica no meu pau igual a um vadio. Seu puto maldito.

O Lee gemeu, aquilo foi muito quente, ainda mais com seu pau grosso tão babado por si, exposto para engolir tudo novamente, porém desta vez faria com a sua bunda.
Com uma feição executada em perfeição, Minho lentamente sentou naquele pau, não se importando que estava sendo visto por qualquer um, não se importando que poderia causar uma merda de acidente, apenas sentou com toda sua vontade, engolindo aquele pau enquanto o apertava em pequenas pulsações internas.
Um gemido grave escapou dos seus lábios, seguido de um agudo, enquanto rebolava sobre o colo daquele homem.

– Você é mesmo um puto... – o Bang confirmou gargalhando, jogando lentamente a cabeça para trás antes de suspirar, voltando a atenção para a rua por cima dos ombros do Lee – Encosta a cabeça no meu ombro, vai me atrapalhar nesse ângulo.

O Lee riu, obedecendo enquanto via a cena no banco de trás, compadecido.
Hyunjin se masturbava loucamente, jogando seus dedos contra sua bunda desesperado, enquanto via a cena do banco do motorista.

Os olhos violetas e os olhos pretos se encontraram, ambos sorriram, antes de se unirem a um beijo, quente e caloroso.
Minho em momento algum parou de rebolar para Christopher, Hyunjin em momento algum parou de surtar a própria próstata com os dedos longos, porém também não largaram aquele beijo até chegarem no devido destino.

O tapa em sua bunda foi ardido, Minho não queria sair daquele colo, não agora que estava sentindo seu pênis queimar, suas bolas doíam, iria gozar.

– E-eu... Eu vou... – o Lee gemeu alto, enquanto sofria as convulsões de um orgasmo tão forte.

Como não gozar quando a cada quicada sentia o carro acelerar? Quando a cada rebolado sentia um paralelepípedo atrapalhando, dando quicadas não intencionadas.

Era impossível não gozar com o medo de um acidente, com a sensação de estar exposto.
Era um louco por sexo e naquele momento, foi impossível não gozar, imaginando o quando iria ser castigado por manchar o paletó do homem com seu gozo.

Pelos céus, provável que aquilo custasse seus rins, mas valeria a pena, principalmente com o jato quente sujando seu interior.

Valeu a pena cada segunda, mas a noite estava só começando e ela valeria a pena cada centavo.

Messalinos (DanceRacha Centric)Onde histórias criam vida. Descubra agora