O Encontro

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[Epilogo]

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[Epilogo]

  Yuna acordou no dia seguinte, sedenta por informações: quem era aquele lobo? Aonde ele morava? Por que ele seguia meu cheiro? Eu já tinha visto ele antes?
A cabeça de Yuna rodopiava e ainda nem tinha levantado da cama.

— YUNAAA, CAFÉÉ!!
O pai gritava na cozinha, era sua rotina, o pai acordava antes, preparava tudo e acordava ela, ela amava essa vida calma ao lado de seu pai, infelizmente a mãe de Yuna já não estava mais neste plano, morreu no parto, foi difícil demais criar uma pequena explorada sem a ajuda de uma mãe, mas o pai de Yuna fez o melhor que podia.

Ela tinha orgulho de seu pai, de ser sua filha, amava quando estava frio e ele arrumava a sala com cobertas de pelo de coelho e uma lareira ardente, com chá de álisso e biscoitos amanteigados, sentados juntos, ele contava histórias de sua mãe, de como era linda, meiga, educada, inteligente, como eles se conheceram e como ele se apaixonou, ela nunca se cansava de ouvir e ele nunca cansava de contar.

Suas memórias afetivas eram repletas de aventuras, boa comida e amor, Yuna era uma pessoa incorruptível, nenhum mal poderia mudar seu coração, muito pelo contrário, ela que mudaria o mal para que se tornasse algo bom.

Yuna levantou de sobressalto da cama, colocando um vestido azul como o céu, leve, dançava com seus movimentos, seu cabelo solto, grandes ondas desenhavam seus fios longos, um sorriso largo era carregado com ela, era impossível de não perceber sua excitação.
Pegou seu caderno de anotações, sua cestinha de flores, ainda vazia, sua caneta e seu potinho de tinta, colocou tudo dentro da cestinha e foi de encontro com seu pai.

— Pai!!

Chegou ela, mais animada do que nunca, dava pequenos pulinhos rápidos se segurando na cadeira, com os olhos brilhantes como uma noite estrelada e o sorriso, não tinha como não vê-lo.

— Quem fez isso com você, garotinha? - dizia o pai de Yuna, ele sabia que ela estava só esperando para lhe contar sua aventura, ele tava acostumado, já era algo rotineiro ela chegar assim toda animada, mas ele percebera, que hoje, a excitação era maior, o sorriso não mentia.

— Pai!! - disse ela novamente, dando risinhos de olhos fechados, parecia uma raposinha. - Eu vi, EU VI!!!

— Viu quem menina? Fale logo, está me deixando curioso.

— Um lobo.

Os olhos dele se abriram, a xícara que estava na sua mão, foi repousada na mesa, ele levantou a cabeça devagar e olhou pra Yuna, que já não estava mais tão animada assim, o semblante do seu pai tinha pegado ela de surpresa, será que ela tinha feito algo de errado?

— Um lobo? Um lobo ou um Sangue de Lobo? - disse ele calmamente.

— Um Sangue de Lobo, pai. Na floresta, na clareira, aonde sempre vejo a lua. - disse ela um tom mais baixo, sua voz estava estremecida, nunca que ela quis magoar seu pai, ou muito menos fazer algo que não podia.

O Aroma Esquecido {minsung}Onde histórias criam vida. Descubra agora