A Indecisa Neve

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POV MINHO

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POV MINHO

Aquela sexta feira amanheceu fria, Minho acordou cerrando os olhos, pois um fio de luz entrava pela cortina, por mais que ele fechasse as cortinas direito na noite anterior antes de dormir, Songie, Donggie ou Dori, davam um jeito de abri-la.

  Seus três gatos bagunceiros eram sua companhia a uns bons anos, eles o esperavam na porta quando Lee saia, dormiam todas as noites ao seu lado, permaneciam no sofá ao lado de Lee até o filme acabar e não saiam do lado dele nem na hora de comer, bom, o motivo era por que Minho os dava carne como petisco, por isso estavam redondinhos como uma almofada bem cheia e fofinha.

Minho olhou para a janela tentando ver como estava o clima, sem sucesso, a luz era tanta que ele não conseguia ver nada do lado de fora, "tomara que esteja chovendo e nevando", pensou ele, pois seria um belo motivo para não sair de casa.

Ele se levantou e teve um miado de repreensão de Dori, ela odiava ser acordada.

— Bom dia pra você também Dori, com esse seu humor matinal, parece até que puxou seu dono. — deu um leve carinho no queixinho de Dori, que fechou os olhinhos lentamente para Minho, aquilo pra Lee era como um eu te amo, e ele respondeu:

— Também te amo gordinha. — dando um pequeno beijinho na ponta de seu nariz geladinho e saiu em direção ao banheiro para cuidar da higiene e trocar de roupa.

Lá dentro, ele parou em frente a pia e se olhou no espelho, passou as mãos pelo cabelo, os jogando para trás, "preciso cortar, já está batendo nos olhos", pensou ele consigo.
Escovou os dentes, lavou o rosto, arrumou o cabelo e foi para o quarto, parou em frente ao guarda-roupas, segurando as portas com as mãos e olhando para dentro fixamente.

A imagem do novo atendente do café veio a sua mente, seu sorriso em câmera lenta, seus olhos se fechando ao sorrir, seus cabelos castanhos e bagunçados, sua voz suave e o que mais tinha chamado a atenção de Minho, sua silhueta fina e delicada, marcada pelo avental apertado em sua cintura desenhada. Em quanto Lee Minho estava em seu transe, sua mãe chegou de surpresa e o assustou:

— Já levantou, querido?! Tão cedo, quem foi que abriu a cortina desta vez? — ela entrou no quarto fingindo brigar com os gatinhos que ainda estavam deitados na cama, os três a olharam vagarosamente — parece que hoje eles vão ficar por aqui mesmo, olha a carinha de preguiça deles — disse ela se virando para Lee e apontando para os gatinhos. Minho ainda segurava as portas do guarda-roupa, olhando para dentro, como se escolhesse alguma coisa para vestir, sua mãe chegou perto e disse — por que tanta demora para escolher uma roupa, todas são pretas, qual a diferença? — passou sua mão pelos cabelos claros do filho, deu uma risadinha baixa.

— bom dia mãe, dormiu bem? — disse ele se virando para ela.

— Dormi sim, querido. Vai sair? — disse ela já próxima a porta do quarto

O Aroma Esquecido {minsung}Onde histórias criam vida. Descubra agora