Han Jisung

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POV MINHO

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POV MINHO

Minho, sentado naquele banco frio, sentindo o vento trazer o cheiro das flores minúsculas que caiam sobre ele, sentindo seu coração doer e o peito vazio, faltando um pedaço tão grande, que apenas um ser de cabelos escuros e olhos amendoados poderia preencher.

Ele se levantou e rumou sentido a sua casa, se fechou dentro do seu próprio mundo, sentindo o frio, pela primeira vez, fazer doer seu rosto e gelar suas mãos.

Chegando em casa, sua mãe estava no sofá vendo seu dorama favorito, com sua xícara de chá e a companhia dos três gatinhos gordinhos de Minho.

Ji-Nah ouviu o barulho das chaves sendo colocadas na mesinha e chamou pelo filho:

— Minho, chegou tarde do café hoje — fez uma pausa para receber uma resposta de Lee, mas ouve apenas silêncio — venha se sentar comigo, Dori está a noite toda inquieto, ficou miando na porta de casa te chamando, o chamei pra deitar comigo, mas ele me ignorou, veio somente quando ouviu o barulho da embalagem de sache sendo aberta. — ela deu uma risada anasalada e pode ser ouvido um leve miado do caçula acinzentado que descansava sobre o sofá — Minho?

Foi quando ele apareceu na porta da sala, seu semblante era profundo e seus olhos avermelhados pelo choro, que o seguiu até em casa.

— Filho! — Ji-Nah se levantou de imediato, indo em direção a Minho, que parecia que a qualquer momento, entraria para dentro dele mesmo, pela dor que sentia. — meu amor, o que houve? — ela tentou tirar o casaco dele, e ao tocar no filho, sentiu sua pele fria, a deixando surpresa pelo toque — Lee Minho, me responda, o que aconteceu? Você está gelado, isso não é normal, você está sempre com a pele fervendo, você está doente? O que está sentindo?

Ji-Nah o bombardeava com perguntas, em quanto sua cabeça estava latejando pela dor de tanto chorar, a voz de sua mãe e os miados dos três gatos preocupados, zuniam dentro da sua cabeça, fazendo-o se arrepiar pela falta de controle que estava tento com sua raiva interna.

Era tanto estímulo em tão pouco tempo, que Minho não conseguia reagir, subiu as mãos até as laterais do rosto, cobrindo as orelhas e soltando um grunhido alto, fazendo todos que estavam na sala, ficar em silêncio imediatamente. O som estridente proferido por Minho, foi um pedido de ajuda, ele queria somente que o que estava na sua cabeça, se acalmasse, para que pudesse organizar o que sentia.

Ele olhou para sua mãe, que tinha um semblante assustado pelo rugido que o lobo mais novo deu, trazendo Minho de volta a realidade, olhando em volta e percebendo que seus gatinhos haviam se escondido também pelo susto.

Ele tirou as mãos da cabeça, vendo o impacto que havia feito sobre sua mãe, se sentindo fraco e inseguro.

desculpa mãe — ele disse em meio a um soluço que logo trouxe o choro novamente, levando a mãos ao rosto para cobrir a lágrimas, ele se desfez por inteiro, queria tanto poder voltar o tempo, mas o que ele diria se voltasse? Ele deixaria Jisung descobrir que é um lobo sozinho? Passar pela primeira noite sem ninguém ao seu lado? Deixar que algo ruim acontecesse só por que ele não queria perder Han como perdeu hoje? Não. Ele não mudaria nada, ele prometeu para si mesmo que falaria, mesmo sabendo que poderia ficar sem o outro lobo na sua vida, mas ele não deixaria Han descobrir da pior forma.

O Aroma Esquecido {minsung}Onde histórias criam vida. Descubra agora