capítulo 13

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Ret


Sentei na mesa vendo o grande homem falando seu ponto de vista do plano.

Guga: Tá escrota essa foto, papo reto. -apontou para o celular

-Eu falei, escolheram a pior.

Guga: A minha tá maior esculacho também pô. -resmungou rindo

Encarei meu celular vendo a Luana mandando mensagem.

Online

Diaba: Mô, o Léo e a Aurora vai dormir com a gente hoje.

Eu: Então, sem goleada hoje?

Diaba: É, só amanhã agora.

Diaba: Tá na biqueira ainda?

Eu: Tamo em reunião.

Diaba: Rolou algo?

Eu: Nada de grave, tá suave.

Diaba: Não demore,  te amo.

Eu: Também diaba.

Diaba: Também o que Filipe?

Eu: Te amo, também te amo Luana.

Diaba: Isso aí, gosto assim.

Offline

Guga: Caralho mané, tu é pau mandado demais. -virou meu celular

-Cala boca, seu porra. -bati na mão dele -Gabriela te coloca no chão.

Guga: É, as novinhas tem esse poder irmão, tu sabe.

Perigo: Ê, seus porra! -rugiu

Levantei a cabeça vendo o Vigor e o Fael olhando feio para nós dois.

Vigor: Eu nem quero saber por que ouvir o nome da minha filha saindo na conversa.

Fael: Tô pensando em deixar esse merda amarrado no centro da baixada. -coloquei a mão no peito ofendido

-Tu me ama, para de ser assim.

Terror: Tua cabeça tá valendo milhões aí fora, e tu nessa comédia toda.

Coringa: Nunca teve medo de cair, esse porra aí.

Guga: É porque nunca caiu. -falou levantando -Preciso voltar para minha mulher, a conclusão da reunião é qual mermo?

Vigor: Tamo dando apoio pro Fael, vamos acionar alguns aliados aí. -apontou para mim -Se esse merda cair vamo pular na bala.

Coringa: Eu não pulo na bala. -falou rindo e eu encarei ele -Tu me deve 6 milhões pô, capaz de te entregar e receber minha recompensa.

Perigo: Tá valendo apena né.

-Eu sei quem são os de verdade, tá tranquilo pô. -levantei ajeitando o short -Nada me abala.

Coringa: Tô metendo o pé, boa sorte meu irmão. -bateu na minha nuca -Qualquer fita só acionar o complexo do alemão.

Vigor: Isso, complexo da maré, ta aí. -bateu na mão do Fael e na minha

Perigo: Cidade Deus também, só chamar.

Guga: Vamo deixar uns vapores por aí também Fael, na proteção na faixa.

Fael: Tamo com umas 300 cabeças aí pô, tá suave.

Terror: Então tamo na proteção da baixada, tropa da Rocinha.

Perigo: Essa tropa falida. -resmungou rindo

Saímos conversando e eu segui para casa sentindo meu corpo esgotado do dia corrido. Não é fácil estressar o grande homem e ter que aguentar treta no teu ouvido o dia todo.

Entrei em casa vendo a Luana com minha blusa sentada no sofá assistindo um desenho esquisito enquanto o Léo e a Aurora estão deitados no colo dela.

Luana: Mô? -virou me encarando com aqueles olhos brilhando

Sou perdidamente apaixonado nessa mulher, arriei meus quatro pneu quando encostei nessa diaba encantadora.

-A pilha descarregou dos capetinhas? -me aproximei beijando a testa dela que me cheirou

Luana: Brincaram até alguns minutos atrás. -alisou os cabelos da pequena cópia do VT -Preciso de ajuda para colocar eles na cama.

Segurei o Léo no colo que resmungou e se ajeitou no meu pescoço enquanto ela carregava a Aurora nos braços.

Conseguia imaginar nossa vida desse jeito, só que carregando o meu herdeiro e uma cópia dela. Pedindo ao meu aliado do céu para enviar uma pequena pestinha com o cabelo cacheado e com os olhos da mãe.

Léo: Padrinho. -virei o rosto vendo o moleque falando com os olhos fechados

-Fala tu. -abrir a porta do quarto que a Luana fez só pra ele e para Aurora

Léo: Eu contei nosso segredo para Lulu.

-Qual segredo? -coloquei ele na cama

Léo: Para ser posturado na frente das menininhas.

Virei a cabeça vendo a Luana negando com as mãos na cintura.

-Tranquilo mini vacilão, depois nós desenrola. -falei bagunçando o cabelo dele e me afastei seguindo a minha mulher

LIBERTINAGEM - 2° LIVRO (CONCLUÍDA + EM REVISÃO) REPOSTANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora