capítulo 8

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Ret


Coringa: Passa pra mim, Vigor seu pau no cu. -virei a cabeça rindo do jogo ridículo deles

Vigor: Como que eu vô passar, seu vagabundo.

Perigo: Porra, tu não sabe fazer nada caralho, pra que entrou na rodada?

-Valendo 5mil reais. -gritei jogando as notas de cem na mesa

Terror: Nem fudendo. -encarou meu jogo

VT: Tu tá com pouca carta, cadê as outras? -olhei torto para ele

Guga: Manda ele amostrar as cartas, pô.

Fael: Esse filho da puta rouba sempre.

-Desconfiança vindo dos meus próprios aliados, isso é foda. -suspirei

Bob: Aquelas cartas no chão é dele? -virei com um olhar mortal pro corno manso

-Tu é um corno vigarista agora? -cruzei os braços

VT: Papo reto, falando em passado. Quando a dona do coração do meu parceiro vai voltar pra favela?

Fiquei sabendo que a Nicole vai voltar para comunidade, lembro que anos atrás ela largou o Bob para ir atrás de outro da favela rival. O moleque ficou na merda aí, mas não desapegou. Luana e a Lorena que eram bem grudadas na outra também ficaram mal, a amizade das três era enrolada. Agora que a tal Nicole levou um corte zero lá, pediu para subir o morro novamente.

Fael: Ela tá liberada pô, com aquela merma responsa. Se trair a comunidade que acolheu ela, vai receber as consequências.

-O cadelinho dela tá animado? -provoquei o Bob que virou me fuzilando com o olhar

Lorena: Esculacha esse perturbado, Caio. -escutei a voz chata da mulher da minha mulher

-Segura tua mulher, Vinícius. -resmunguei e a Luana apareceu com o bololofo do Guga no colo

Ela é a mulher mais bonita e posturada dessa favela, sou apaixonado na minha criatura.

Lorena: Acalma o teu homem aí, Lua. -bateu no braço dela que me olhou

Luana: Deveriam estar acostumados. -falou segurando o moleque

-Larga as tetas da minha mulher, moleque aproveitador. -segurei o braço gordo dele que gargalhou escondendo o rosto no peito da Luana

Luana: Ele é tão fofo, nem parece ser filho do tio Gustavo. -brincou

Gabi: Não fala assim do meu marido. -gargalhou

Bianca: Ela tá sendo sincera. -respondeu sentando no colo do Fael

Perigo: Eu concordo.

Guga: Namoral, vão se fuder. -xingou rindo

Coringa: Nosso horário bateu, irmão. -levantou puxando o boné do único coroa solteiro

Perigo: As vezes esqueço que temos uma favela para comandar.

-Procure arranjar alguém e fazer teu herdeiro. -alfinetei e ele mirou a carta no meu colo

Léo: Tô cansado. -virei o rosto pro meu afilhado que segurou na perna da irmã -Pai, posso dormir na casa da Lua hoje?

Fael: Sim. -respondeu sobre o "não" que a Bianca disse

Bianca: Rafael, dá um tempo pra tua filha ter privacidade com teu genro.

-Nunca critiquei tu, mesmo sentando no meu homem. -alisei a cabeça do Fael que negou sério

Fael: Deixa o moleque ir dormir na irmã dele, Bianca.

Eu sei que esse safado se aproveita dessa armadilha dele, sempre que o Léo dorme lá em casa atrapalhando minha foda, ele tá macetando a mulher dele sem preocupação com barulho.

Bianca: Lembra daquela calça jeans? -ameaçou o homem que não tem medo de nada

Fael: Tu é muito chantagista, caralho. -resmungou e levantou -Hoje tu dorme em casa Léo, amanhã fica com a Luana.

Vigor: Toma aí, o dono de morro sendo submisso a mulher dele.

-Papo reto irmão, vacilação pura. -cruzei os braços -Não existe mais homem com postura nessa favela.

VT: Tá falando do que caralho, tu é cadelinho da Luana e geral sabe.

-Eu?  -levantei e a problemática cruzou os braços

Luana: Não é, Filipe? -me encarou e eu fui manso pra trás dela feito um cachorrinho que realmente virei

-Só entre nós pô, aí tu me queima na frente da quebrada. -sussurrei no ouvido dela que sorriu perversa

Luana: Fala que tu usa minhas máscaras facial toda noite. -provocou e eu puxei o cabelo dela

Bob: Sabia, tu não envelheceu por isso. -falou o corno rindo

-Isso é genética. -dei um peteleco nele e segurei a Luana pela cintura apertando

Virei pra minha mulher imediatamente que entendeu meu olhar e sorriu amarelo.





LIBERTINAGEM - 2° LIVRO (CONCLUÍDA + EM REVISÃO) REPOSTANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora