Segunda Chance Ao Amor - FreenBecky

Bithc

      Miami – Flórida / ano de 2025

Nam levantou cedo e preferiu não acordar a Freen que parecia dormir tão profundamente. Tomou um banho, escovou os dentes e saiu disposta a consertar o que havia bagunçado. Passou primeiro na academia, Henry estava treinando sozinho e parou quando viu quem se aproximava.

— O que está fazendo aqui?

— Quero conversar!

— Não temos o que conversar, não quero falar com você!

— Precisamos falar, vim pedir desculpas!

— Por ter sido tão baixa? você disse que só ficava comigo!

— OK, eu menti, mas não estávamos namorando, sei que não justifica... fiquei com medo de perder você e a Irin.

— E foi exatamente o que aconteceu!

— Vim aqui pra tentar consertar.

— Está dizendo que fez uma escolha?

— É, eu cai na real!

Ele se aproximou e tocou o rosto dela que se afastou.

— O que foi? disse que escolheu e você está aqui... qual o problema?

— Eu escolhi ela Henry, não tinha a intenção de magoar ninguém, eu gostava da nossa química, mas ontem quando vocês dois foram embora eu entrei em desespero... mas foi por ela, porque eu não sei como vou lidar caso ela nunca mais queira me ver.

— Então eu estou perdendo pra uma mulher?

— Não seja machista! não é uma competição aqui, estou falando dos meus sentimentos!

— E você tem algum?

— Tenho, descobri que sim, apesar de nunca ter me apaixonado... a Irin despertou isso em mim.

— Desculpa pela frase idiota!

— Tudo bem, eu vim porque achei injusto não termos essa conversa, eu não quis usar vocês dois, estava confusa, eu errei, mas peço desculpas, você é um cara legal e merece alguém que possa ser inteiramente sua, não posso ser essa garota!

— Tudo bem, é uma pena, eu gostava do nosso lance, estava até pensando em te pedir em namoro, ainda bem que não fiz, ia receber um grande não.

— Não posso mandar nos meus sentimentos, eles gritam por Irin.

— Não perca tempo aqui então, vou me recuperar... vá atrás da sua garota, desejo sorte!

— Obrigada, de verdade!

Ele assentiu e então ela saiu, o Uber estava esperando para leva-la até o apartamento de Irin. Chegando lá ela dispensou o carro e subiu de elevador até o quarto andar, respirou fundo antes de bater na porta. Quando Irin abriu e viu quem era tentou fechar.

— Espera por favor, fala comigo!

— Vai embora!

— Não vou, nem que eu tenha que ficar na sua porta até que fale comigo, eu não vou embora sem uma conversa.

— O que quer? me machucar mais? não foi o bastante?

— Eu quero me desculpar, me deixa entrar?

Irin deu espaço, Nam entrou e fechou a porta.

— Eu sei que errei, fui uma tola quando estava lutando contra sentimentos que já me dominavam por inteira, eu nunca me apaixonei Irin, numa me senti assim por ninguém, estava confusa e assustada, mas nunca quis te magoar!