Segunda Chance Ao Amor - FreenBecky

Sarocha-Armstrong

     Miami – Flórida / ano de 2031

O luto nunca será algo fácil, mas ele se torna menos doloroso quando há pessoas que amam por perto e Becky teve todo esse auxílio, sua esposa estava sempre com mimos, carinho, seus filhos era maravilhosos, sempre dando carinho e até conseguindo fazer ela dar risadas, se desfazer das coisas de Clarisse foi difícil da mesma forma que foi quando ela teve que se desfazer das coisas de Amanda, mas ela precisava, ficaria com as boas lembranças e com o amor que nunca ia morrer, Clarisse sempre seria sua mãe, e um dia sabia que suas almas ainda iam se encontrar novamente.

Freen entrou na piscina, estava um dia ensolarado e Becky resolveu entrar na piscina, as crianças estavam na escola e elas tinham dado o dia de folga para os funcionários, precisavam de um tempo só delas.

— Você está mesmo precisando de uma cor!

— O pior é que eu fico é vermelha.

— Passou protetor?

— Uh, esqueci!

— Armstrong, você precisa se cuidar meu amor!

— Mas o sol nem está tão rigoroso assim, eu vou pegar!

— Não!

Freen segurou de leve no braço dela.

— Fica aqui, eu preciso que você me abrace.

— Pelo tempo que quiser.

Becky envolveu sua amada em um abraço e sentiu ela suspirar.

— A Duda ficava falando pra você sobre a moça bonita?

— Sim, deve ser alguma amiga imaginária.

— Eu acho que é algo a mais, pela forma que ela a descreve não te faz lembrar alguém?

— Já pensei sobre Amanda... eu não quero ser incrédula, mas porque ela continuaria aqui se o que lhe prendia era meu sofrimento?

— Talvez ela só queira estar perto dos nossos filhos, sua alma está em paz, vem, vamos nadar um pouco, quem chegar por último terá que fazer brigadeiro de panela.

Freen começou a nadar.

— Assim não vale, você nem contou até três!

Becky tentou alcançá-la mas não teve jeito, Freen ganhou.

— Você perdeu!

— Eu não sei fazer um bom brigadeiro!

— Eu acho que posso te pedir outra coisa então!

Envolveu seus braços envolta do pescoço de Becky e suas pernas na cintura da mesma, capturou os lábios molhados dela delicadamente, faziam dias que elas não se beijavam, se tocavam, agora elas tinham filhos, trabalho, problemas, e o tempo para as duas era um pouco menor, mas sentiam falta uma da outra, do contato físico, dos beijos.

— Eu quase esqueci como que beija!

— Exagerada!

Freen beijo o queixo da esposa encostando-a na margem na piscina.

— Seus olhos estão tão verdinhos, ainda mais lindos!

Becky deu um sorriso de lado, o que fez o coração de Freen disparar, elas sempre manteriam a chama do amor aceso. A Armstrong encaixou a mão em sua nuca para puxá-la para mais perto, para roçar os lábios nos dela antes de voltar a beija-la, lhe tocou os cantos sensíveis da boca com sua língua e então mordeu a parte mais carnuda, as mãos afoitas de Freen desfizeram o laço do biquíni da mais velha.