Capítulo 15

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Minji:

Superestimado;
Significado de dar excessivo apreço ou valor há alguma coisa.

Isso sinceramente era o que as pessoas faziam com o ensino médio e sempre aqueles que ainda não tinham chegado naquele inferno.

Meu pobre cérebro estava entrando em colapso. Aquelas provas estavam tirando o meu couro e eu não estava dando conta de estudar.

Não é que eu seja preguiçosa, mas apenas não nasci para esse método de avaliações comparativas e somativas. E se não bastasse todas essas avaliações, tinham os treinos, sem falar no Soobin à espreita louco para me ferrar.

Ele ainda estava todo putinho por causa do chute no saco e o carro arranhado.
Entretanto, estava na sua, ouvi dizer que a Hanni tinha retirado o apoio dela à candidatura dele ao "melhor atleta" do semestre.

Ele perder o apoio da abelha rainha ali no colégio era uma catástrofe, tipo fim do casamento de Gisele Bünchen e Tom Brady.

E foi por causa dessas loucuras, que só o ensino médio traz, que eu me meti em mais uma enrascada. O Sunoo também tinha culpa nisso. Lembro exatamente de como começou aquela manhã:

•••

— Confia em mim, vai dar bom!

Sunoo me deu uma piscadela. Nosso professor de Geometria ainda não tinha entrado na sala.

— Você tem certeza disso?

Eu pergunto, antes de estender a minha mão para ele e o meu melhor amigo enfiar na manga do meu moletom uma cola.

— Sim, melhor que você tirar um zero redondinho, não é? — Ele encolhe os ombros.

— É você tem razão. — suspiro. — A minha nota já está no buraco!

— Pior que está não fica! — Sunoo sorriu.

•••

E ficou pior. Muito pior. Eu estava na diretoria esperando para ser mandada a denteação, depois que o Professor me pegou colando, foi o resultado da minha presepada com o Sunoo.

Agora eu tinha aquele zero bem redondinho!

— Srta. Kim que vergonhoso o que fez!

O diretor Barnett diz, quando me sento diante dele. Eu encolho os ombros.

— Momentos de desespero. Mas sei que foi errado e eu peço desculpas!

Balela. Se eu pudesse iria colar de novo, dessa vez, só teria mais cuidado e claro, ia revisar a cola que o Sunoo escreveu para mim. Eu só fui pega porque fiquei distraída tentando ler o garrancho que ele chamava de letra.

— Suas desculpas não...

Uma batida na porta interrompeu o discurso do diretor. Ele odiava quando seus sermões eram interrompidos.

— Pode entrar! — Ele falou com um suspiro. — Um momento, Srta. Kim.

Ele apontou um dedo para mim e então a porta se abriu. Não me dei ao trabalho de olhar por cima do ombro. Perda de tempo. Eu ia apenas esperar pelo meu sermão continuar.

— Diretor Barnett, desculpe a intromissão!

Meu corpo todo ficou tenso. Engoli em seco e olhei para trás, mesmo sem precisar, porque eu sabia exatamente quem era.

Verão cruel ~ BbangsazOnde histórias criam vida. Descubra agora