Capítulo 6 Prisoner & Guns

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༻ Chapter Six ༺
Prisoner & Guns








Pela manhã, Rick, Glenn e Hershel chegam de carro. Todos nos reunimos perto deles e Lori corre abraçar a Rick assim como Maggie corre abraçar Glenn e passando por Hershel, deixando o ego do memso ferido.

Lori fala que teve um acidente de carro a Rick e o memso não reage de uma maneira muito agradável a chamando de louca. Shane tentando bancar o bonsão diz que a trouxe de volta. Antes que pudéssemos falar mais alguma coisa T-dog diz.

— Quem é aquele cara? — Ele aponta para um menino, julgo dizer da idade da Maggie, no banco de trás do carro vendado

— É o Rendall — Diz Glenn

Entramos dentro da casa e nos reunimos na sala de jantar para eles explicarem o porque do garoto. Eles disseram que não podiam o deixar para trás e que lá estava cheio de zumbis. Rick disse que após o menino se recuperar eles irão o deixar ir, Shane discute com Rick sobre a liberdade do menino. No dia seguinte, Rick e Shane levaram Rendall para algum lugar distante para o deixar lá. Estou sentada na escada da varanda quando vejo Carl se aproximar e se sentar ao meu lado.

— Você sabe como que minha mãe teve um bebê? — Questiona Carl e eu fico confusa

— Como assim?

— Quero saber como o bebê tá dentro dela, como fez para ele estar lá

Hesito em falar algo. Não vou explicar a Carl como a reprodução funciona. Isso é papel dos pais dele.

— Bom... Desculpa, não posso te falar como. Pergunta para sua mãe, ela pode te responder

— Eu quero saber, me fala! — Exige Carl, paredendo uma criança mimada

Que menino insuportável. Em meio a um a pocalipse onde temos que sobreviver ele quer dar uma de criança mimada? Além daquele chapéu imundo que ele não desgruda que me dá raiva só de ver.

— Vai perguntar para a sua mãe! — Exclamo em resposta e ele bufa de raiva

— Vai se ferrar — Resmunga Carl com o tom de voz baixo, porém eu escuto

— Vai se ferrar você, Grimes — Digo e menino bufa novamente. É um boi agora para ficar aí bufando?

Ele me olha com uma feição séria, pensando que eu iria ficar com medo. Porém tenho coisas muito piores que realmente merecem meu medo, então também o encaro com feição séria. O menino se afasta me deixando lá na escada. Me levanto lentamente e vou até Nate que estava conversando com Beth. E minha perna está incrivelmente  melhor.

— Nate — Digo ao me aproximar dos dois — Vem, quero te ensinar a atirar — Digo e o garoto vem até mim dando pulinhos de felicidade

— Maddy, poderia levar Carl também? O pai dele queria que ele aprendesse, mas não deu tempo de ele o ensinar — Diz Beth e dá um sorriso meigo

— Hum... Me desculpa Beth, mas não tenho a melhor relação do mundo com Carl

— O que houve? — Pergunta a garota

— Ele é muito grosso e imaturo. Eu não aguento mais ele

— As vezes ele só está sentindo falta da amiga...

Eu não tinha pensado nisso ainda. Seria uma boa possibilidade. Mas não é uma boa justificativa para essas atitudes dele.

— É, talvez

— Com o tempo ele vai amadurecer. Você só amadureu mais rápido por conta de sua circunstância. Por outro lado, Carl teve os pais ao lado dele o tempo todo. Você foi obrigada a amadurecer pela ausência de seus pais, então da mais uma chance para ele

— Tudo bem... eu vou tentar

Sorrio para Beth e me afasto dela com meu braço passando por trás da nuca de Nate segurando em seu ombro direito e caminhamos até a barraca de Carl e sua família. Entro na barraca e vejo o garoto devorando uma HQ do homen aranha.

— Onde conseguiu isso? — Pergunto

— Trouxe de minha casa, já a li várias vezes

— Eu poderia ler algum dia desses?

— Não. Agora saí daqui

— Bom, eu ia te fazer uma proposta boa. Mas já que não quer nem me ouvir — Digo e me afasto por um passo

— Qual é a proposta? — Pergunta o garoto se sentando na beirada da cama de metal

— Eu te ensinaria a atirar e você deixava eu ler, simples assim. Além do mais que nós dois sairíamos ganhando — Digo e Carl hesita um pouco antes de responder

— Fechado

Um pouco afastado do acampamento e da fazenda, coloquei latas vazias de comida enlatada sobre um tronco de madeira deitado sobre o chão. Dei uma pistola na mão de Carl e de Nate e expliquei que a arma tem uma trava de segurança e muitas outras coisas sobre atirar. Quando iríamos começar a parte prática vejo Daryl se aproximar.

— O que está fazendo, pirralha? — Pergunta Daryl

— Ensinando eles a atirar

— Algum adulto sabe disso?

— Sim

— Quem?

— Você

— Engraçado, pequena. Mas a mãe e o pai do Carl precisam saber disso. E além do mais eu não sou seu pai

— Eu sei... Mas você não pode manter no sigilo?

— Não. Além do mais que eles escutariam os tiros — Diz Daryl com um sorrisinho no rosto e me dou por vencida. Ele tem um bom ponto

Daryl se afasta de nós e pego as armas da mão dos garotos.

— Vou ter que falar com seus pais, Carl

— Não podemos fazer assim mesmo?

— Você ouviu o que Daryl disse

— Acho que meu pai concordaria, já minha mãe não sei

— Mas seu pai não está aqui

— Pergunte quando ele voltar

— Ok, vamos Nate — Digo e começamos a caminhar em direção ao acampamento

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