3- Mancha de café

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Oioiii
Voltei para mais uma semana e duas atualizações!

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Harry acorda com o despertador tocando ao seu lado de sua cama. Irritado, ele bate no aparelho com uma certa força, suspirando fundo enquanto mudava sua posição, ficando sob o travesseiro.

A realidade, é que sua nada comum irritação matinal tinha nome e sobrenome: Louis Tomlinson. O cacheado o amaldiçoava baixinho de todas as formas possíveis, enquanto sua voz era abafada pelo travesseiro ainda inerte em cima de seu rosto.

Pensando em olhos azuis enquanto murmurava baixinho o nome do dono daquelas belas orbes cristalinas, o arquiteto descansa sua cabeça no colchão macio enquanto abraça o travesseiro que antes repousava em cima de sua cabeça e volta a dormir.

Estava sonhando com uma imensidão azul, olhava para um mar que parecia frio e gelado. Com uma certa excitação, o cacheado pulou naquelas límpidas águas cristalinas. Quando afundou, não sentiu nada mais do que um calor acolhedor rodeando seu corpo inteiro. A sensação que tanto rodeadava os outros quando entravam em suas casas, o preencheu também e ele sentiu que finalmente pertencia a algum lugar. Acordou assim que a sensação de lar lhe foi tirada por uma falta de ar que trazia consigo uma sensação desesperadora.

Styles se sentou na cama, o seu peito ainda ardia atrás de ar. Sua respiração se tornou descompassada se intensificando a medida que lágrimas escorriam dos seus olhos.

Uma sensação de perda se instalou dentro dele, seus sentimentos ainda confusos por não saber o que perdeu, mas lhe abalou tanto.

Agarrou forte seu travesseiro, tentando encontrar consolo em algo palpável. Suas lágrimas molhavam o tecido e ameaçavam nunca mais se cessar.

A angústia desesperada tomou o quarto, fazendo companhia para a solidão que o cacheado sentia. Cada vez que seu peito apertava, o agarre de seu travesseiro se tornava mais forte.

Após um tempo agoniante que parecia infinito, aquela crise dolorosa teve seu fim. As crises sempre apareciam de maneira abrupta, lhe tirando as suas preciosa noites de sono. Fazia tempo desde que não aconteciam e isso criou uma ilusão em sua mente de que finalmente se veria livre daquela tortuosa agonia, mas pelo visto, aquilo foi em vão.

Por mais que seu desejo fosse ficar em casa, aproveitando o silêncio da sua companhia e procurando formas de silenciar sua mente inquieta, essa era a última coisa que poderia fazer aquele dia.

Um feche de luz invadiu as cortinas pesadas e claras do quarto, mostrando que mais uma sexta-feira tinha se iniciado e ele estava muito atrasado.

Se levantou rapidamente, se obrigando a secar as lágrimas que molharam seu rosto todo e ir tomar um banho. Não teria tempo de tomar café da manhã como sempre fazia, então apenas pegou todas as coisas que precisaria para aquele dia e saiu, seguindo na direção do seu carro.

Devidamente escondido por trás de seus diversos aneis e muito bem vestido com sua camisa de mangas bufantes e uma de suas amadas calças de alfaiataria na cor preta, estava pronto para finalmente começar seu dia.

Passou na cafeteria perto de sua casa. Precisava de uma boa dose de cafeína para não dormir pelos cantos naquele dia. Sua noite foi péssima, a manhã também e ele não desejava dormir em um lugar qualquer, o que tornaria sua tarde péssima também.

First Conflicts -lsOnde histórias criam vida. Descubra agora