4- Doce

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Oioiii, voltei para mais uma atualização!

Espero que gostem do capítulo.

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O relógio no pulso de Louis indicava meio dia e meio. Estava sentado à uma mesa de madeira com duas cadeiras posicionadas uma em frente a outra. Sua proporção não era grande, mas espaçosa o suficiente para duas pessoas comerem de forma confortável.

O espaço dava uma impressão aconchegante. As paredes eram de um tijolo avermelhado, com algumas partes pintadas em um tom neutro de cinza. O chão era de uma madeira escura e a decoração era semelhante à uma casa de fazenda antiga, tudo ali tornava aparente o lugar onde estavam.

O restaurante que Harry escolheu era um no início da estrada para a casa onde estavam trabalhando, foi fácil achar o lugar e chegou vitorioso ao notar que ainda faltava três minutos para o horário combinado. Ele sempre foi um homem serio e odiava atrasos.

Por mais que sua postura mostrasse confiança, sentia suas mãos suarem por conta do nervosismo. Não sabia de onde apareceu a necessidade de agradar o arquiteto, mas culparia o seu profissionalismo por ter oferecido ajuda ao cacheado. Assim como também o fez com a preocupação que lhe tomou quando viu seu estado de manhã.

O garçom tinha ido até ele assim que escolheu a mesa que agora ocupava, mas dispensou o serviço agradecendo mesmo assim.

Haviam se passado quinze minutos desde aquela pequena interação e Harry ainda não tinha chegado. Pensou até em lhe mandar uma mensagem perguntando se já estava a caminho ou se algo tinha acontecido durante o trajeto, afinal as recentes chuvas tinham deixado a estrada péssima para passagem. Mas apenas descartou esse pensamento assim que viu que seu celular estava sem sinal.

Aquele fato não lhe livrou das preocupações, elas apenas aumentaram. Não que se preocupasse com o rapaz de olhos verdes, apenas sabia como era perigoso e se preocuparia com qualquer um naquela situação.

Mais dez minutos se passaram e junto com os ponteiros do relógio que apenas giravam em direção horária movidos pelas suas engrenagens, a perna de Louis se movia em um ritmo ansioso sob a mesa, recebendo energia pela ansiedade palpável do moreno.

Um suspiro aliviado escapou dos lábios finos assim que as orbes azuis avistaram a figura de Harry entrando no restaurante. Ele aparentava estar muito bem e ileso de algum problema na estrada.

Ainda usava aqueles óculos escuros, mas logo os tirou ao se sentar à mesa. Agora seus lindos e brilhantes olhos verdes podiam ser vistos novamente.

Um sorriso divertido saiu de seus lábios rosados, mostrando que o atraso foi proposital, irritando o engenheiro.

- Demorei muito? -Fingiu se importar com o atraso.- Precisei passar na ótica arrumar meus óculos, não é minha culpa que o restaurante é longe da cidade.

O outro apenas deu de ombros, fingindo que não tinha se preocupado atoa e aquilo tinha lhe deixado ansioso.

- Podemos chamar o garçom? Essa espera toda me deixou com fome. -Seu tom era neutro e não deixava transparecer seu estado de ansiedade, muito menos sua irritação.

- Claro. Te deixar esperando por mim me deu fome também. -Seu tom era provocativo.

Tomlinson concordou com a cabeça e chamou o garçom. Por não conhecerem o cardápio, pediram ajuda para escoherem seus pratos. Ambos optaram pelo prato do dia, uma macarronada caseira que parecia ótima.

First Conflicts -lsOnde histórias criam vida. Descubra agora