11. A Ruína de Arkandur

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“Corra o risco. Se der certo, felicidade. Se não, sabedoria”


Vagando para nordeste rumo em direção ao Desfiladeiro de Arkandur nossos passos de apressavam  rumo em direção daquilo que as lendas diziam ser a morte, dizem que o desfiladeiro era habitado por criaturas sanguinárias que atacavam quem quer metesse os pés no desfiladeiro.

Outros diziam que era habitado por bandidos que roubavam e chegavam até matar quem ousasse resistir as suas ações. Outros porém diziam que tudo não passava de lendas e superstições que as pessoas inventaram pra justificar os seus medos.

A longe eu podia sentir a mudança repentina o medo se instalava em nossos ossos a medida que nos aproximávamos o ar se tornava sinistro e mortal.

A nossa frente se erguia uma estreita passagem no meio de duas enormes rochas dando o acesso ao Desfiladeiro. Me aproximei da passagem me sentindo um pouco inquieta, sinta algo de estranho no ar.

— Porque que as pessoas temem tanto este lugar? — Perguntei parando olhando ao redor. Todo aquele lugar invocava em mim sentimentos de temor.

— Existe uma lenda sobre esse lugar. — Respondeu Linda se aproximando a beira do precipício.

Há muito tempo atrás um poderoso rei feiticeiro queria dominar toda Animândia então com seu poderoso exército marchou contra os reinos matando qualquer um que se pusesse em seu caminho.

Em uma das suas conquistas ele se deparou com um reino que vivia próximo a esse desfiladeiro, então montou um ataque os cercando e os encurralando até ao desfiladeiro e com uma ordem ordenou aos seus soldados que jogassem todos para o desfiladeiro.

Um a um, vivo ou morto todos os habitantes daquele reino foram jogados dentro do abismo, seus corpos apodreceram restando simplesmente carcaça de seus esqueletos manchados de horror”.

Dizem que até hoje os espíritos dos que morreram naquele dia vagueiam pelo desfiladeiro a procura de vingança matando todos que ousam perturbar o seu repouso eterno.

— Hmm... que horror! — Estava petrificada tremendo um pouco enjoada. Linda me encarou e então uma surpresa aconteceu seu rosto se alargou formando os contornos de um grande sorriso.

— Você acreditou? — Falou ela rindo histericamente. — Não me diga que acreditaste? — Meus ombros cederam e soltei um muxoxo

— Não era real? — Perguntei irritada.

— Eu nunca disse isso. — Disse Linda parando de rir e entrando no desfiladeiro.

— Espera então é? — Perguntei mas, ela já tinha entrado estando longe de vista. Soltei um muxoxo e entrei a seguindo.

O Desfiladeiro de Arkandur era enorme! Tão grande que nem o Grand Canyon com rochas enormes que podiam pesar enormes toneladas O Desfiladeiro eram enormes formações rochosas ligadas entre si que se estendiam em volta de um grande abismo no fundo uma névoa verde sinistra se espalhava em volta do abismo impossibilitando ver o solo.

— Uau! Esse lugar é lindo! — Falou Linda gritando e girando ao redor.

— Uau que legal! Um monte de pedras. Você acha legal um monte de pedras.. — Murmurei.

1.2 A FeiticeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora