13: O Templo de Tah Anuk

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“Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas”– Confúcio

— Como iremos entrar? — Perguntei a Linda

— Não podemos, precisamos de um visto.

— Visto? — Bufei. — Aqui também existe Visto? — Linda fez uma careta me encarando severamente.

— O que você acha? Achas que vivemos em Anarquia? Em que cada um faz o que quer? Que nem animais? — Assenti em resposta dando de ombros.

— Sinceramente Jessica. — Continuou Linda parecendo ofendida. — Existem leis no mundo feiticeiro, as leis servem pra guiar a sociedade se não ela entraria em colapso..

Eu ri, não consegui evitar ver ela falando assim era motivo certo de riso.

— Você está rindo? Você acha isso engraçado? Rir das leis de um povo? É engraçado pra você?

— Não. É engraçado ver você falando assim toda séria. — Falei em gargalhadas, Linda revirou os olhos e deu um tapa na cara aborrecida demais pra continuar a falar.

Estávamos sobre os grandes portões de entrada para o Clã do Tronco nos escondendo em meio as enormes rochas a frente dos portões que eram enormes portões de granito nzque circuncidavam todo o Clã criando uma barreira enorme  contra invasores.

Após andarmos por dias em meio a neve espessa, tempestade intensa que fariam teu cérebro congelar que nem um sorvete, finalmente chegamos ao nosso primeiro destino o Clã do Tronco. Hoje a manhã havia chegado com o céu coberto de nuvens negras e o vento gelado das montanhas inundava o ar ecoando em nossos ouvidos em uma frequência hipnotizante.

Posso confessar que estava ansiosa demais pra desvendar os segredos que tanto ansiava obter as respostas. Com sorte encontraríamos a primeira resposta ao encontrar a primeira chave o problema era que nós não sabíamos qual era a primeira chave e no diário de minha avó também não tinha a resposta. Era um jogo de gato e rato com a sorte guiando o nosso destino.

— Podemos trepar os muros. — Sugeri.

— Isso é impossível. — Respondeu Linda com os olhos fixos no como do muro. Que era constituídos por várias torres de vigia separada uma da outra por poucos metros. — O muro é composto por milhares de guardas e arqueiros o que torna impossível a sua invasão nem com um exército você conseguiria.

— Mas, nós não precisamos de um exército. Só precisamos de um bom espetáculo.— Guiei o olhar de Linda para uma comitiva que se dirigia em direção aos portões.

Ao longe já se percebia quem são, artistas de circo a comitiva se estendia por centenas de metros entre homens e animais cada um usava diferentes trajes coloridos. Um pouco afastado do grupo estavam dois sujeitos caminhando lado a lado era a nossa oportunidade de entrar.

Felizmente Linda captou a ideia, nós esgueiramos em silêncio em meio as rochas se aproximando da comitiva e quando os dois se aproximaram Linda lançou sobre eles um feitiço os imobilizando automaticamente.

Arrastamo-los até às pedras, Linda conjurou algemas mágicas e os amarramos firmemente um contra o outro e cobrimos suas bocas. Feito isso trocamos as roupas deles e se encaminhamos na caravana como se nada tivesse acontecido.

1.2 A FeiticeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora