é o sétimo dia do ano
e pela sétima vez eu morri
hojeeu vejo daqui meia dúzia de abutres
sobrevoando esta cidade
há um domo azul incrível
cercado por nuvens brancas e
cinzasnas paredes que me rodeiam
as marcas guardam histórias
umas tristes
outras mais
mas o hino que cantariam essas
manchas
se pudessem
seria triunfantee não me esquecerei quando encerrar
a dor, a raiva
o medo
insegurança e vergonha
me lembrarei do som que não
ouviele existe
estou indo encontrá-lo
daqui a pouco vai chover
o cerco se fechará no céu
os abutres, as pessoas, a cidade
submersa buscará abrigo
e encontrará