Sweet Pea

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Uma festa acontecia no Whyte Wyrm. Muitas das vezes elas não tem um motivo, só o de beber mesmo.

Eu não sou de me enturmar muito, mas eu tenho meus amigos! Nesse exato momento estou conversando com dois deles.

- Aí como ele tá apaixonadinho! - dizia Toni zoando com a cara de Fangs.

- O que é que você ta falando de mim? - ele retruca com os braços cruzados - Só falta seu queixo cair quando olha para a Cheryl! - ele faz uma cara de apaixonado e coloca a mão no peito.

- Pera ai, a ruiva?! - entro em choque - Não me contou sobre isso! - empurro de leve seu ombro, mas dando um sorriso

- Há, ainda estamos nos conhecendo. - ela dizia com as bochechas corando

Isso fez com que eu e Fangs zoassemos mais ela. Continuamos ali no balcão sentados e jogando conversa fora. As pessoas aqui não estão muito sóbrias então alguém esbarrou em mim e derrubou bebida na minha roupa.

- Aí que merda. - tentava me limpar com o papel que estava perto mim, mas foi uma quantidade grande de bebida - Ele não olha por onde anda. - falava brava.

- Eu tenho uma blusa e um shorts na minha mochila, você quer? - ela perguntava rápido porque sabia o quanto isso me irritava. Aceito e ela me dá a roupa que estava lá dentro.

Ela é Fangs ficaram para limpar oque caiu no chão. Começo a sentir o líquido escorrendo pelo meu corpo e corro para um pequeno depósito que tem aqui. Não gostava de bebida e nem do seu cheiro porque me lembrava a época em que meu pai tinha problema com ela.

Fecho a porta e começo a tirar minha roupa suja. A jogo no chão e no canto tinha alguns papéis higiênicos que usei para limpar o que tinha ficado em mim. Escuto o barulho da porta abrindo, mas não me importo por que achei que fosse a minha amiga.

- Obrigada mais uma vez Toni por ter me emprestado a roupa! - me viro e vejo que não era a pessoa que estava esperando - Sweet Pea. - dizia procurando algo para me cobrir.

Ele simplesmente estava parado e com a boca aberta, como se fosse um menino de treze anos entrando na puberdade.

- Saia daqui! - digo brava e jogando a minha roupa suja nele e ele finalmente fecha a porta.

Simplesmente fico sem reação. Vestia as roupas emprestadas digerindo o que aconteceu. Recolho tudo e abro a porta fingindo que nada aconteceu.

- Você ainda está aqui?! - eu só queria que isso nunca tivesse acontecido.

- Preciso buscar algo para seu pai. - ele se explicava - Como é que você não tranca a porta? Podia ser qualquer um, você deveria dar graças a Deus que fui eu. - ele falava convencido

Estávamos bem perto um do outro

- Sweet Pea, vai a merda! - segurava a roupa suja com a mão esquerda e com o indicador e o dedão fazia um gesto de pinça

Saio dali as pressas só querendo ir para casa e tomar um banho. Desço as escadas e encontro meus amigos.

- Obrigada pela roupa. - falava enquanto chegava perto dela. - Vocês conseguiram limpar tudo?! - perguntei com medo de ter dado trabalho

- Sim, fica tranquila. - ela me olha - A roupa caiu bem em você! Onde se trocou? - nós íamos para fora do bar.

- No depósito, foi o lugar mais perto que achei. - ela me olha e franze a sobrancelha - O que foi? - digo um pouco tensa

- Depois que limpamos tudo, Sweet Pea veio conversar com a gente, mas ficou pouco tempo já que o FP pediu para ele buscar algo no depósito. - ela dá um sorriso malicioso - Por um acaso, vocês se encontraram? - espero chegarmos na parte de fora para contar a ela.

- Eu esqueci de trancar a fechadura e ele me viu praticamente nua. - ela estava se matando de rir e eu só esperava ela terminar segurando a minha roupa - Eu não estou vendo graça. - tentava continuar seria.

- Eu tô! - ela dizia rindo, provavelmente com a barriga doendo - Eu pagava para ver a cara dele. Ia entrar no depósito e do nada, encontra você se trocando! - ela começava a parar.

- É, ele parecia um menino de treze anos. Estava com olhos arregalados e a boca aberta. - agora quem ria era eu - Aí, só você para me deixar de brava para alegre. - balançava a cabeça em forma negativa.

Conversamos mais um pouco e depois me despeço dela porque precisava urgentemente de um banho.

- Se meu pai perguntar fala que já fui para a casa, tá bom?! - ela balança em positivo. Vou em direção a minha moto e ainda consigo ouvir risadas dela - Para de rir inferno! - falo alto e ela ri mais.

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